Empresa entrou com duas ações contra a Raposa, ambas somando R$ 2,3 milhões por comissões não pagas
O Cruzeiro terá mais uma vez que lidar com problemas na Justiça. Segundo o Uol Esporte, a Raposa está sendo cobrada na Justiça por uma empresa de gestão de carreira de jogadores em R$ 2,3 milhões por comissões não pagas em contratos das negociações do meia Thiago Neves e do zagueiro Digão.
As duas ações correm em diferentes varas e são movidas pela Fatto Gestão de Carreiras Ltda. O caso envolvendo Thiago Neves, hoje no Sport, é o de maior valor, com a empresa cobrando cerca de R$ 1.776.818,97 por ‘prestação de serviços de assessoria’ e uma comissão não paga quando o jogador renovou seu contrato, em 2019. O caso do atleta corre na 33ª Vara Cível de Belo Horizonte.
A discussão tem origem numa dívida existente desde 2017, que seria em torno de R$ 1,2 milhão, entre o Cruzeiro e a Fatto. Um acordo chegou a ser feito para o parcelamento da dívida, mas apenas um pagamento, de R$ 400 mil, foi feito. O débito foi novamente renegociado para um novo parcelamento, com 20 pagamentos de R$ 5,2 mil, e a partir de 2020, parcelas de R$ 41,6 mil. Nenhuma delas foi paga pelo clube.
A dívida com Digão, atualmente defendendo o Buriram United, da Tailândia, é menor e estipulada em R$ 502.789,30, esta na 8ª Vara Cível de Belo Horizonte. Nesta ação, a Fatto cobra cinco de 12 parcelas a que teria direito na negociação do contrato do zagueiro, estas em R$ 56.875,00 e que deveriam ter sido pagas entre abril e agosto de 2018.
Ainda não há uma decisão sobre tais ações, o que pode sair em algum tempo e pode ser mais um problema que a Raposa poderá enfrentar para tentar dar um caminho em sua recuperação.
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