Confira mais detalhes da coletiva de imprensa concedida pelo técnico Renato Portaluppi nesta quarta-feira
Visivelmente abatido pela derrota de 4×1 para o Santos na Vila Belmiro, que custou ao Grêmio a sua permanência na Libertadores, o técnico Renato Portaluppi acabou se esquecendo de responder uma pergunta sobre a ausência de Kannemann no time titular – desde a volta da Seleção, Kannemann vinha se recuperando de lesão muscular e participou dos últimos dois jogos para recuperar ritmo, mas saiu no intervalo na ida contra o Santos.
David Braz foi o titular e o argentino permaneceu o jogo todo no banco. Como o repórter fez “duas perguntas em uma” ao tocar no assunto de Kannemann, e as coletivas da Conmebol são gerenciadas por um jornalista apenas, que lê as questões, Renato acabou não falando do argentino.
Mas sobre o gol tomado logo com 12 segundos, de Kaio Jorge, após erro de Jean Pyerre, Renato evidentemente se incomodou:
“Nosso maior problema foi tomar o gol com 11 segundos. Acho que esse gol pode ir até pro livro dos recordes. E, aí, tudo muda. Dá moral para o adversário, que já tinha uma vantagem”, declarou Renato.
Renato discorda de “vexame”
A presença da palavra “vexame” em um dos questionamentos incomodou Renato, que disse que o “vexame” gremista, ironicamente, é sempre chegar longe nas competições.
“Tem gente que gosta de apunhalar, de falar algumas palavras mais fortes. Sei lá o que passa na cabeça de certas pessoas. O Grêmio não dá vexame, não. Talvez o nosso vexame é chegar em todas as competições. O Grêmio tem um problema. Ele dá vexame, sabe por quê? Porque ele chega em todas as competições. Esse é o nosso problema, esse é o vexame que o Grêmio dá”, disse, antes de acrescentar:
“Meu grupo é muito bom, é muito forte. Já tive uma conversa com eles no vestiário, amanhã vou ter outra conversa com eles. Mas, amanhã, a gente já vira a chave e pensa no Campeonato Brasileiro. O Santos mereceu”.
Agora, o Grêmio tem o Sport fora de casa no sábado e o São Paulo, na quarta que vem, na Arena, pela ida da semi da Copa do Brasil.
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