A pandemia do coronavírus afetou as rendas de milhares empresas e segmentos pelo Brasil e o futebol não ficou de fora
No de 2020 os clubes brasileiros não receberam cerca de R$ 600 milhões de renda prevista advindas das cotas de TV. Com isso, as receitas e cofres dos clubes sofreram e foi visto atraso em pagamentos. Entretanto, a maior parte desse dinheiro chegará aos cofres dos clubes em 2021, mesmo que uma fatia tenha sido perdido com a queda de arrecadação.
O motivo desta queda foi a paralisação do futebol por três meses em decorrência ao início da pandemia da COVID-19. Com a volta em agosto dos campeonatos, os torneiros terminarão somente no próximo ano. Todo esse cenário afetou a venda de pacotes de pay-per-view assim como o cronograma de pagamentos das emissoras.
Inicialmente, a TV Globo, manteve os repasses na casa dos 30% para os clubes durante a paralização. Este dinheiro era referente ao Campeonato Brasileiro. Em agosto, com o retorno da competição os pagamentos normalizaram.
Somando Globo e Turner, cerca de R$ 1,1 bilhão são investidos pelos direitos do Brasileiros na TV Aberta e na Fechada. No caso da emissora do Rio de Janeiro, a os valores são divididos entre 40% igualitariamente, 30% devido a posição e os 30% restantes por exibição dos jogos.
Os 40% que são distribuídos igualmente será quitado em 2020. Entretanto, o dinheiro da premiação por posição só será pago em 2021, quando o campeonato acabar. Essa soma chega a R$ 330 milhões. Os pagamentos por exibição seguem feitos mês a mês e com isso, estima-se que cerca de R$ 94 milhões chegam em 2021.
Em relação ao PPV, os pagamentos seguem de forma mensal também. Ademais, com a paralisação do campeonato, houve uma perde assinantes muito grande nesses canais. Com a volta, se teve uma reentrada, porém não chegou aos números que eram anteriormente. Com isso, a fatia que os clubes irão receber será menor.
Além das verbas de TV, as premiações também ficarão para o ano que vem. Com o final das competições em 2021, os clubes terão menos uma receita que era planejada para o ano de 2020.
Dessa forma, é possível observar nos balanços dos clubes divulgados até o mês de setembro uma queda na arrecadação. Com isso, os clubes estão mudando estratégias na compra de atletas, porém há compromissos que não se pode adiar como salários e fornecedores
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