Neymar acredita que os jogadores de futebol devem se posicionar para combater o racismo
A partida entre PSG x Istanbul Basaksehir registrou mais um fato lamentável de racismo no futebol. Isso porque o quarto árbitro do jogo ofendeu Pierre Webó, membro da comissão técnica do clube turco. Sendo assim, o ato de repúdio contra a atitude de preconceito partiu dos próprios atletas, que os dois times deixaram o gramado como sinal de protesto.
Diante disso, Neymar recordou que foi vítima de preconceito nesta temporada. Apesar da atitude de Álvaro González não ter sido punida, já que não haviam provas suficientes, o camisa 10 defendeu ações mais duras para combater o preconceito.
“A gente tem que fazer isso. Fizemos muito bem. Foi o que deu na minha cabeça, foi o que eu deveria ter feito na primeira vez. É uma coisa muito séria, muito delicada. Infelizmente, ocorreu essa situação, que é bem chata. Aconteceu comigo no começo da temporada. Senti na pele e sei que não é legal sofrer qualquer ato ou insinuação por sua cor, por sua raça”, declarou ao canal “Telefoot”.
GESTOS FORTES PARA COMBATER O RACISMO
Dessa forma, o craque exaltou a posição dos atletas envolvidos na partida. Portanto, apenas com gestos fortes, mudanças vão ser provocadas para que o racismo não tenha espaço no futebol, assim como na vida.
“Isso é inaceitável no futebol, na vida em geral e em nenhum outro esporte. Não é aceitável em nenhum lugar do mundo. Nossa atitude ontem foi perfeita na minha opinião. Escolher uma posição extrema, fazer um gesto forte. É isso que nós tem que fazer para tentar mudar o mundo, porque não podemos aceitar esse tipo de fatos. É claro que eu fiquei um pouco chateado ontem. Ninguém pode tolerar o que aconteceu e decidimos ficar juntos. Para mim foi a melhor coisa a fazer”, completou à “RMC Sport”.
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