Ex-presidente do clube também afirmou que o lançamento da chapa Reconstruir com Transparência foi um “sucesso absoluto”
Presidente do Paysandu entre 2015 e 2016, Alberto Maia integrou a Reconstruir com Transparência, uma das chapas de oposição nas eleições presidenciais do clube alviceleste deste ano. A chapa, entretanto, não participou da disputa eleitoral. O motivo é que o candidato, Antônio Maciel, morreu após ser infectado pelo novo coronavírus.
Em live transmitida nesta segunda (7), nas redes sociais, Alberto Maia falou em “sonho interrompido”, mas avaliou que o lançamento da chapa foi um “sucesso absoluto”.
“Não nos cabe aqui, de forma alguma, indagarmos os motivos desse sonho interrompido. Mas o mais importante de tudo isso é que a semente desse grupo, o trabalho que se iniciou de forma organizacional”, iniciou.
“O grupo continuou a se reunir e continuou a luta para que nós alcançássemos o objetivo de fazermos um número bom de conselheiros que já estavam, inclusive inscritos. E nós conseguimos esse objetivo”, prosseguiu Alberto Maia.
Quem acabou eleito foi candidato da situação, Maurício Ettinger. Por 348 votos a 296, ele se tornou o novo presidente do Paysandu e terá a responsabilidade de conduzir o clube alviceleste até o fim de 2022.
Alberto Maia se mostrou flexível e disse que pode apoiar o novo mandatário bicolor. Entretanto, impôs condições.
“Apoiaremos a diretoria sim desde que ela, realmente, cumpra o estatuto do clube. Para que ela, realmente, cumpra com aquilo que a gente espera de grandes bicolores à frente do clube. E todos nós estamos torcendo pra que isso, realmente, aconteça”, declarou.
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Alberto Maia também pediu responsabilidade para com as finanças do clube. “Eu torço muito para que a nova gestão do clube tenha esse comprometimento com a receita, com a despesa. Eu torço para que a gente volte a cumprir ordinariamente com todas as obrigações porque o Paysandu é um clube viável financeiramente”, finalizou.
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