Craque morreu nesta quarta, aos 60 anos
O craque Diego Armando Maradona morreu em Tigre, na Argentina, nesta quarta-feira (25) e o jornal Clarín relembrou a última entrevista da vida do ex-jogador, campeão do mundo em 1986 e para muitos o maior jogador da história do país.
Então treinador do Gimnasia La Plata, Maradona foi claro ao comentar sua volta à Argentina e o carinho que vinha recebendo durante as partidas do campeonato nacional. O craque, porém, questionou se o amor dos argentinos por ele seria eterno.
“Eu serei eternamente grato ao povo. A cada dia me surpreendem, o que vivi nessa volta ao futebol argentino jamais esquecerei, excedeu o que eu poderia imaginar. Estive fora por muito tempo e às vezes me pergunto se as pessoas ainda vão me amar, se continuarão a sentir o mesmo”, disse o ex-camisa 10 de Boca Juniors, Napoli, Barcelona, entre outros.
Maradona ainda exaltou seu país, lugar para muitos do qual é o representante máximo. O ex-jogador desejou que a pandemia passasse rapidamente e que a Argentina avançasse sobre a crise.
“Meu desejo é que esta pandemia passe o mais rápido possível e que minha Argentina avance. Quero que todos os argentinos estejam bem, temos um lindo país e tenho certeza de que nosso presidente saberá nos tirar deste momento”, disse Maradona, ferrenho apoiador do presidente Alberto Fernández.
“Fico muito triste quando vejo crianças que não têm o que comer. Sei o que é passar fome e isso não pode acontecer no meu país. Esse é o meu desejo: ver os argentinos felizes, com trabalho e comendo todos os dias.”
O ex-jogador morreu nesta quarta, aos 60 anos, vítima de uma parada cardiorrespiratória em sua própria casa.