Home Futebol Pior lugar para técnicos? Brasileirão tem média de tempo de trabalho mais baixa entre as principais ligas

Pior lugar para técnicos? Brasileirão tem média de tempo de trabalho mais baixa entre as principais ligas

Para estrangeiros, caso é a ainda pior

Matheus Camargo
Jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), colaborador do Torcedores.com desde 2016. Radialista na Paiquerê 91,7.

Para estrangeiros, caso é a ainda pior

A saída dos técnicos Eduardo Coudet e Domènec Torrent de Internacional e Flamengo, respectivamente, na última segunda-feira (9) foi apenas um reflexo do que tem sido feito no Brasileirão há alguns anos.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Segundo um estudo divulgado pelo UOL nesta quarta (11), se comparado às principais ligas e até mesmo com a Copa Libertadores, o Brasileirão tem – por muito – a média de tempo de trabalho mais baixa para treinadores, chegando a pouco mais de 5 meses.

Veja os números comparados:

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Premier League: 29,5 meses
Liga dos Campeões: 26,3 meses
La Liga: 25,5 meses
Ligue 1: 24,8 meses
Bundesliga: 20,9 meses
Série A TIM: 16,2 meses
Copa Libertadores: 14,1 meses
Brasileirão: 5,2 meses

Os números ainda reduzem quando a situação envolve técnicos estrangeiros, justamente os casos de Eduardo Coudet e Domènec Torrent. A média cai de 6,1 meses quando a situação é com brasileiros para 4,9 meses de trabalho para os gringos.

A contagem é feita desde 2003, quando o Brasileirão mudou para os pontos corridos. Desde então, foram 29 técnicos gringos, sendo a grande maioria deles com passagens rápidas.

PUBLICIDADE

O mais longevo de todos foi justamente o técnico Jorge Jesus, campeão brasileiro, da Libertadores, da Supercopa do Brasil, da Recopa Sul-Americana e do Campeonato Carioca pelo Flamengo. O português ficou no cargo por 13 meses e foi o único a passar mais de um ano em um clube do país, saindo por vontade própria para assumir mais uma vez o Benfica.

PUBLICIDADE

Na sequência ficaram Jorge Sampaoli, que dirigiu o Santos por 12 meses – saiu e está atualmente no Atlético-MG – e o próprio Eduardo Coudet, que ficou no Internacional de janeiro a novembro, completando 11 meses.

Leia mais:
De fuga e insegurança a destaque e titularidade: como Patrick de Paula saiu de comunidade no RJ para se tornar peça-chave no Palmeiras

Calendário, desfalques e culpa para Tite: times brasileiros seguem sendo desfalcados pela Seleção

Better Collective
18+ | Jogue com responsabilidade | Aplicam-se os Termos e Condições | Conteúdo comercial