Ex-jogador e treinador do Inter, Paulo Roberto Falcão, concedeu entrevista em live com o jornalista João Bosco Vaz
Apesar de ser um dos maiores nomes da história do Inter, responsável direto pelos grandes títulos nacionais da década de 70, Paulo Roberto Falcão não quer virar estátua no pátio do Beira-Rio, assim como Fernandão se tornou. A justificativa foi dada em live com o jornalista e político João Bosco Vaz:
“Não, pelo amor de Deus, estátua não. Eu penso que, se você está na memória das pessoas, não precisa de estátua”, declarou.
Falcão, que foi treinador do clube por três oportunidades, descartou, também, a chance de vir a ser o presidente do Inter.
Falcão dando a morta de quem não curte ele no clube.
“Confraria que está há 20 anos no poder”. pic.twitter.com/DyIXlA3nGi
— Almanaque Esportivo (@a_esportivo) October 28, 2020
E indicou mágoa ao falar, mesmo sem citar nomes, de uma “confraria” que está comandando o clube já há mais de 20 anos:
“Não deixariam. A confraria que está lá não iria deixar. Tem uma confraria que está há 20 anos lá. Eu não penso em coisas que não tenho certeza que possam acontecer. Com a idade que eu estou eu não sonho mais, eu vivo a realidade”, colocou.
Última passagem de Falcão
O último momento de Falcão com o Inter não foi positivo e digno do tamanho de sua história no Beira-Rio. Após somente cinco jogos, ele foi demitido durante o Brasileirão de 2016, que terminou com o inédito rebaixamento colorado.
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