Home Futebol Após vitória, Leandro Niehues se despede do Paysandu, nega interferência da diretoria e dispara em Hélio dos Anjos

Após vitória, Leandro Niehues se despede do Paysandu, nega interferência da diretoria e dispara em Hélio dos Anjos

Auxiliar-permanente está a caminho do Operário, onde vai trabalhar ao lado de Matheus Costa, ex-técnico bicolor

Octávio Almeida Jr
Jornalista graduado pela Universidade da Amazônia (UNAMA), 29 anos. Repórter de campo pela Rádio Unama FM em duas finais de Campeonato Paraense (anos 2016 e 2017). Repórter no site Torcedores.com desde 2018.

Auxiliar-permanente está a caminho do Operário, onde vai trabalhar ao lado de Matheus Costa, ex-técnico bicolor

O auxiliar-técnico Leandro Niehues se despediu do Paysandu na noite deste sábado (24), logo após a vitória por 1 a 0 sobre o Treze, no estádio Almeidão.

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Em sonora enviada pela assessoria de comunicação do clube, o profissional do futebol distribuiu agradecimentos. Além disso, esclareceu que a decisão estava tomada antes da partida.

“Eu estou me desligando do Paysandu, era uma decisão tomada antes do jogo. Desde quarta, se não me engano, já tinha conversado com o Felipe (Albuquerque, executivo de futebol), Maurício (Ettinger, vice-presidente). Enfim, todo o departamento de futebol do Paysandu”, iniciou.

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Leandro Niehues ganhou apoio nos últimos dias. Nas redes sociais, torcedores pediram que ele fosse virasse o treinador do time.

O profissional está a caminho do Operário, onde vai trabalhar ao lado do técnico Matheus Costa, também ex-Paysandu. Ele argumentou que a mudança vai aproximá-lo da família.

“Eu fico muito feliz porque, nesses dias que eu estive, eu vi alguns comentários de torcida pedindo a minha efetivação, a própria imprensa pedindo a minha efetivação. Mas deixar bem claro que isso (o pedido de demissão) era uma decisão minha, era uma coisa que eu sempre pedia: poder estar um pouco mais perto da minha casa trabalhando. Eu fiquei muito tempo longe de casa e longe dos meus filhos”, declarou.

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“Enfim, eu sempre pedia de poder trabalhar no futebol, que é aquilo que eu amo, e estar um pouco mais perto de casa. Talvez o povo do Pará não tenha noção, mas o Operário está a 100 km de Curitiba. Então, eu praticamente vou estar trabalhando em casa”, prosseguiu.

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Esta foi a segunda passagem de Leandro Niehues. Ele trabalhou no Paysandu em 2019 e na segunda metade deste ano.

“Nunca, em nenhum momento, e eu participei de todas as conversas de dia a dia, bastidores, nunca houve uma interferência de diretoria, de Felipe, Éder (Delarice, gerente de futebol), Maurício, quem quer que seja a pedir a escalação de nenhum jogador”, continuou.

Ex-treinador é citado em despedida

Leandro Niehues também falou sobre o ex-treinador alviceleste Hélio dos Anjos. Conforme o auxiliar-técnico, dos Anjos interferiu diretamente na sua demissão, oficializada em fevereiro deste ano.

“Eu acho importante que as verdades sejam ditas. Eu trabalhei aqui um ano, voltei no início do ano com o Hélio dos Anjos. Tudo o que eu pude pra fazer foi ajudado ele, na melhor maneira possível. Mas chegou num determinado momento que ele via em um uma pessoa que não agradava, mas nunca me disse isso”, disse.

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“A prova é que, na véspera dele pedir minha demissão, eu estava num churrasco na casa dele. E simplesmente, no outro dia, ele falou que queria minha demissão. Não era contra mim, ele queria atingir outras pessoas dentro do clube e sabia que eu era uma pessoa de confiança dessa diretoria e ele queria atingir”, acrescentou.

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“Não foi legal, da minha parte, porque nisso eu fiquei, praticamente, quatro meses em casa. Todo mundo precisa trabalhar e foram tempos difíceis”, finalizou Leandro Niehues.

Leia a seguir outros assuntos da despedida de Leandro Niehues:

Resultado

“Muito feliz com o resultado. Um jogo difícil, era verdadeiramente um jogo de seis pontos. Graças a Deus e pelo empenho de todos, conseguimos o resultado. Começamos muito bem o jogo, na proposta que a gente teve de entrar com esse tripé de volantes. Muito em cima até das situações que a gente viveu nos últimos jogos e também algumas situações individuais, procurando pôr para jogar aqueles que vivem o melhor momento. Tivemos essa proposta de uma marcação mais adiantada, pressionando. A coisa surtiu efeito, a gente saiu na frente logo no princípio do jogo e isso facilitou bastante. O que fica é o resultado e o Paysandu vivo na competição”.

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Substituições e expulsão de PH

“Amarelos, né. Micael e PH. Já tinha na minha cabeça fazer essa substituição do Micael. O que não estava no meu plano era a saída do Uchôa. Não tínhamos mais volantes. A ideia era, se tivesse, talvez era até trocar Micael e o próprio PH, que era uma situação que a gente sabia até pelo histórico da arbitragem, que poderia compensar. Tivemos que tomar a decisão e acabamos fazendo só do Micael. O PH foi um risco calculado que infelizmente aconteceu”.

Duas vitórias em dois jogos no comando

“Evidente que deixa a gente feliz. Somos seres humanos, até tem que ter um pouco de cuidado de não deixar a vaidade se sobrepor, mas a gente fica feliz, ainda mais duas vitórias da maneira que foram, fora de casa, em momentos que, por situações diferentes, a vitória era extremamente necessária. Contra o Ferroviário, pelo momento conturbado pela saída do outro profissional, que acabou conturbando o ambiente, e até na parte de jogo tivemos que mudar um pouco, fazer mais ajustes até do que fizemos com a saída do Matheus, que também era um momento ruim pelos resultados não estarem acontecendo. Mas o ambiente era bom, o trabalho era bom, haja visto que a gente sempre falava que acreditava nesse grupo”.

João Brigatti, novo treinador do Paysandu

“Acabei de falar com ele por mensagem. Ele mandou os parabéns. Já transmiti para ele o que eu falei no fechamento da nossa roda. O Brigatti é uma pessoa do coração bom, um cara que vai vir para ajudar. Eu sempre falo para os atletas: independente do treinador, do comando, dentro do campo são eles que vão transformar e decidir”.

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