Chefe de Estado questionou o resultado da partida a repórteres
O presidente do Peru, Martín Vizcarra, surpreendeu e se pronunciou após a vitória do Brasil sobre o Peru, na última terça-feira (13), em Lima, e questionou a arbitragem do chileno Júlio Bazcuñan, que deu dois pênaltis para a Seleção e expulsou o zagueiro Carlos Zambrano.
O Chefe de Estado peruano disse que seu posicionamento inicial seria apenas como cidadão e torcedor que se revoltou com a atuação do trio de arbitragem de do árbitro de vídeo (VAR).
“Infelizmente, tenho que falar como torcedor, como cidadão. O árbitro desequilibrou um jogo bem elaborado”, deu início o presidente do Peru aos repórteres, logo na saída de uma reunião presidencial na manhã desta quarta-feira (14).
Logo depois, porém, o presidente do Peru, que esteve na Copa do Mundo de 2018 após 32 anos de hiato – havia participado da edição de 1982 e depois ficou fora por todos esses anos -, fez um apelo à FIFA para que reveja os erros do árbitro e pediu para que isso não prejudique os peruanos na busca por uma vaga na próxima Copa do Mundo.
“Que a Fifa, por meio de medidas internas próprias, corrija esses erros contundentes que afetaram a equipe, afetaram a torcida e todo o país. Ainda temos esperanças de nos classificar para o Mundial e esperamos que os erros grosseiros que mudaram o jogo não se repitam no futuro”, completou.
O Peru estreou nas Eliminatórias com um empate por 2 a 2 com o Paraguai, em Assunção, o que pode ser considerado um bom resultado.
Contra o Brasil, esteve duas vezes a frente do placar, mas tomou a virada com três gols de Neymar e um de Richarlison. No fim, o camisa 7 levou uma cotovelada de Zambrano, que acabou expulso com ajuda do VAR.