Home Novidades Conmebol recebe devolução de mais de R$ 200 milhões de corrupção

Conmebol recebe devolução de mais de R$ 200 milhões de corrupção

Marcel Rauen
Marcel Rauen é um jornalista formado na Universidade Estadual de Londrina (UEL) que atua na área esportiva há cerca de 15 anos. É fã e praticante de esportes em geral, mas principalmente de futebol. Escreve no Torcedores desde 2015 sobre o dia a dia dos clubes brasileiros e sobre a mídia esportiva

Entidade que comando o futebol sul-americano foi restituída com dinheiro desviado por ex-dirigentes

A Conmebol foi restituída em 36,6 milhões de francos suíços (cerca de R$ 220 milhões) a pedido do Ministério Público da Suíça como parte do processo contra ex-dirigentes da entidade. Os valores tinham sido desviados por Nicolás Leoz, ex-presidente da entidade, e seu secretário-geral, Eduardo Deluca, para bancos suíços. As informações são de Jamil Chade, do “UOL Esporte”.

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Desde 2019, a Procuradoria-Geral da Suíça já confiscou cerca de 36,6 milhões de francos suíços e os devolveu aos legítimos donos

“Como parte do complexo de investigação do futebol, o MP iniciou vários processos criminais em conexão com ex-agentes do futebol sul-americano”, explicou Berna. “Estes incluem vários procedimentos criminais em relação ao antigo presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), Nicolás Leoz, e ao ex-Secretário Geral da CONMEBOL, Eduardo Deluca”, indicou o Ministério Público suíço.

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“Eles foram acusados de terem abusado de suas respectivas posições em detrimento da Conmebol e de terem se enriquecido ilicitamente e, quando apropriado, de terceiros”, apontou o MP.

A restituição dos fundos ao legítimo requerente e à parte lesada, conforme prescrito por lei, tem o objetivo de restaurar a ordem jurídica”, completou.

Nicolás Leoz morreu em agosto de 2019 e não foi possível processá-lo criminalmente. “O processo contra ele foi interrompido, e é por isso que a presunção de inocência continua a ser aplicada em seu caso”, revelou o MP.

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Já Deluca foi condenado por ordem penal por vários atos de cumplicidade na gestão desleal qualificada.

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