Home Futebol Marinho pede leis severas e empatia por negros e gays no Brasil: “Isso nos machuca”

Marinho pede leis severas e empatia por negros e gays no Brasil: “Isso nos machuca”

“Acredito que a pandemia veio para nos ensinar o que é amar, o que é ter empatia”, disse o atacante do Santos, que pediu mais empatia aos torcedores

Rafael Alves
Jornalista formado em 2022 pela Universidade Cruzeiro do Sul. Produtor de conteúdo para internet desde 2017, iniciou no Torcedores em 2018 e cobriu uma Copa do Mundo e uma Olimpíadas. Atua também nas áreas de Fórmula 1 e Valorant.

“Acredito que a pandemia veio para nos ensinar o que é amar, o que é ter empatia”, disse o atacante do Santos, que pediu mais empatia aos torcedores

Destaque no início do Brasileirão, o atacante Marinho se tornou um personagem forte na luta contra o preconceito no futebol. Alvo de racismo há poucos meses de um comentarista de rádio, o jogador do Santos deixa claro o impacto disso e pede mais empatia para os torcedores no Brasil.

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Em entrevista ao programa ‘Bem, Amigos!’, ele destacou ainda que não tenta combater apenas o racismo, mas todo e qualquer tipo de preconceito. “Eu quero que as pessoas tenham mais empatia pelo próximo”.

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“Quando eu falo em igualdade eu não falo só da cor. Falo dos negros e dos gays também. Ter empatia e mais amor pelas pessoas. Estamos vivendo num mundo com tanta dificuldade, mas acredito que a pandemia veio para nos ensinar o que é amar, o que é ter empatia”, afirma Marinho.

Perguntado por Cléber Machado sobre a falta de representantes na luta contra o racismo no Brasil, Marinho ainda cita exemplos de atletas dos Estados Unidos. “Quando o Hamilton faz isso, o LeBron faz isso lá nos EUA, eles têm muito respeito. Se no Brasil você vai fazer é muito mimimi, Nutella, isso e aquilo. Mas eu vou defender a bandeira porque muita gente passa por isso e não tem voz ativa. Não ligo para o que vão falar de mim”, continuou o jogador do Santos.

“Isso nos machuca. Porque lá fora as pessoas falam e têm respeito, elas recebem um abraço de todo mundo. Aqui, se a gente vai defender, muita gente vem e ainda critica. Acredito que só no Brasil seja assim. É como eu falei, independentemente do que falam de mim, vou estar sempre brigando por aquilo que acho que é certo”, concluiu Marinho.

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