Home Futebol Felipe Albuquerque é acusado de agressão, mas ação é extinta por desistência

Felipe Albuquerque é acusado de agressão, mas ação é extinta por desistência

Felipe Albuquerque foi processado em 2019 por um funcionário de um hotel do Rio Grande do Sul

Octávio Almeida Jr
Jornalista graduado pela Universidade da Amazônia (UNAMA), 29 anos. Repórter de campo pela Rádio Unama FM em duas finais de Campeonato Paraense (anos 2016 e 2017). Repórter no site Torcedores.com desde 2018.

Felipe Albuquerque foi processado em 2019 por um funcionário de um hotel do Rio Grande do Sul

O pedido de demissão do técnico Hélio dos Anjos não para de ganhar novos desdobramentos. Nesta quarta-feira (16), uma agressão do diretor de futebol do Paysandu, Felipe Albuquerque, a um funcionário de um hotel no Rio de Grande do Sul veio à tona. O caso ocorreu em 2019 e ganhou destaque após o treinador afirmar que o dirigente se envolveu em confusão.

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O Torcedores obteve os documentos de acusação após entrar em contato com o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ/RS). De acordo com o processo, o dirigente bicolor levou “duas mulheres e outro indivíduo” para o hotel que concentrava a delegação do Paysandu, no empate por 1 a 1 contra o São José.

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As regras do local, entretanto, determinavam que os visitantes fossem cadastrados. A exigência irritou o profissional bicolor. Com isso, o diretor alviceleste “desferiu um soco na boca” de Henrique Figueró Cruz, funcionário do hotel.

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Ainda conforme a acusação, Felipe Albuquerque já tinha provocado outro constrangimento “porque havia batido o seu automóvel com o de outro hóspede”.

Funcionário desiste e ação é extinta

Outros documentos obtidos pelo Torcedores informam que a ação foi encerrada em dezembro do mesmo ano. O reclamante, Henrique Figueró Cruz, desistiu do caso. Ele processou Felipe Albuquerque por danos morais. O valor da ação era de R$ 10.000,00.

“Ante o acordo mencionado pelo autor no requerimento retro, recebo a manifestação como pedido de desistência a ação, homologando-o. Em decorrência, julgo extinto o feito, sem resolução do mérito”, sentenciou o juiz José Vinicius Andrade Jappur, no dia 2 de dezembro de 2019.

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Uma audiência de conciliação foi realizada entre a abertura e o fim do processo. O dirigente do Papão faltou, conforme documento assinado pela juíza Maria Augusta Costa Cabral Dall Agnol.

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Presidente confirma ocorrência

Em comunicado destinado à imprensa, o presidente do Paysandu, Ricardo Gluck Paul, confirmou a agressão.

“De fato aconteceu o fato narrado nesse documento no jogo entre Paysandu e São José, em Porto Alegre, no ano passado (…). Quando aconteceu esse fato em Porto Alegre fizemos uma reunião no quarto do Hélio dos Anjos (ex-técnico do clube). Eu, Luciano, que é o supervisor do Paysandu, Hélio do Anjos e Guilherme (Dos Anjos, auxiliar)”, iniciou.

“Nós quatro decidimos, juntos, que era um caso de uma advertência verbal, que não era um caso de desligamento, nem que deveria vir a público. Isso foi decidido por nós”, finalizou Gluck Paul.

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