Home Mídia Esportiva Sete meses após perder filho, repórter da ESPN desabafa: “Eu não desisti da vida”

Sete meses após perder filho, repórter da ESPN desabafa: “Eu não desisti da vida”

Feliz dia dos pais! A celebração de uma relação tão linda, de uma conexão inigualável, de um entendimento pelo olhar. Nos sentimos super-heróis, completos, orgulhosos, nos enxergamos neles. Criamos nossos filhos para o mundo e o mundo quis que eu, neste ano, passasse o primeiro de muitos dias dos pais diferentes, mas com a convicção de que a relação pai e filho é eternamente especial. Abraços para o meu e todos os pais.

Carlos Lemes Jr
Olá! Sou Carlos Lemes Jr e sou Jornalista formado, desde 2012, e no Torcedores, desde 2015. Matérias exclusivas pelo site publicadas nos portais IG, MSN e UOL. Escrevo sobre: futebol, mídia esportiva, tênis e basquete. Acredito que o esporte seja uma ótima ferramenta de inclusão, pois, sou cadeirante. Então, creio que uma das minhas "missões" aqui no Torcedores seja cobrir esporte paralímpico. Hobbies: ler, escrever e escutar música.

Sete meses depois da morte do filho Arthur, Mendel Bydlowski, repórter da ESPN, reavalia a nova vida

Diz o ditado que há algo de errado no destino, quando os pais enterram os filhos. Para Mendel Bydlowski, repórter da ESPN o momento é de reflexão. Sete meses se passaram, desde a perda do  filho Arthur de cinco anos em janeiro.

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“Eu não desisti da vida muito pelo Tomaz (outro filho de Mendel com 2 anos). Isso (se matar) nunca passou minha cabeça.”, analisou o repórter da ESPN em entrevista ao UOL Esporte.

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“O Tomaz passou por isso também. Ele nos dá muita força para mim e para a Juliana (esposa de Mendel) do jeito dele. É uma criança muito pequena, alegre e cheio de vida. Então, ele empurra a gente. Nos mantém nesse Terra”, continuou.

Uma das grandes válvulas de escape para o jornalista de 38 anos lidar com a dor são as redes sociais. Para ter essa saída, Bydlowski mudou um pouco seu comportamento.

“Eu sou um cara muito reservado. Não expunha tanto minha vida particular nas redes sociais, mas isso mudou um pouco. Encontrei muito carinho, amparo. E de gente que eu nem conhecia. Teve um paí que me escreveu que, quando o filho dele nasceu pensou em mim.”, contou o repórter,  sete meses após o incidente fatal.

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Relembre o caso

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Arthur perdeu a vida, enquanto brincava com o irmão no apartamento da família no Guarujá, litoral sul de São Paulo. O menino estava sob os olhares da mãe e, num determinado momento. se sentou no chão, próximo a uma janela fechada, apoiou as costas no vidro e ele se rompeu.

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