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Final da Liga dos Campeões ultrapassou os 4 milhões simultâneos
O Facebook foi elogiado pela transmissão da final da Liga dos Campeões no último domingo (23) entre PSG x Bayern de Munique, especialmente pela estabilidade que não era encontrada em jogos transmitidos pela plataforma até 2019.
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O Esporte Interativo compartilha seus jogos de Liga dos Campeões com o Facebook Watch, que também transmite partidas da Libertadores às quintas-feiras e outras competições, mas vinha sendo criticado até pouco tempo, já que apresentava problemas estruturais e quedas bruscas de qualidade.
Em entrevista ao canal do Youtube do Lance!, o head do Facebook e do Instagram no Brasil, Pitty Rodriguez, explicou a evolução das transmissões.
“Fomos melhorando com essa experiência. Percebemos uma evolução de transmissão do ano passado para a final do domingo”, admitiu o responsável pela rede social.
“Como o sinal ficou mais estável, foi mais alta a qualidade, foi mais fácil comprar. Isto é fruto de um trabalho.”
A partida entre PSG x Bayern de Munique rendeu recorde ao Facebook, que projeta números ainda maiores a serem batidos pela plataforma. Rodríguez explicou os desafios de manter o alto nível das transmissões.
“São mais de 2 milhões de pessoas assistindo a uma transmissão. Há um potencial colapso de toda a rede”, admitiu.
“Por isto, temos dentro do Facebook um time de parcerias de telecomunicações, trabalhamos muito próximos de operadoras, desenvolvendo formas para que as pessoas possam ter acesso de maneira barata ou eventualmente até gratuita ao Facebook e ao Instagram. Queremos uma democratização de fato. Afinal, não adianta oferecer uma transmissão gratuita se onerar os dados.”
O Gre-Nal da Libertadores foi transmitido com exclusividade pelo Facebook e também ultrapassou os 2 milhões simultâneos, o que gerou um paralelo para o head do Facebook.
“O Facebook tem 143 milhões de usuários no total e 140 milhões acessam por meio do celular. O grande consumo é neste conteúdo, no mobile, depende do 4G, das estruturas de Internet móvel. Por isto, quando se tem um Gre-Nal, que é um clássico que é de uma região específica mas rende um grande interesse nacional, lidamos com muitos desafios”, citou Rodríguez, que disse que o Brasil tem a evoluir com o processo.
“Além do sinal 5G, há tecnologias que futuramente vão ter grande qualidade. Sem dúvida, haverá uma constante evolução de transmissão.”
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