Home Futebol Após demissão, Jesualdo Ferreira critica “pouca coragem” de Peres, mas afirma: “Foi um prazer treinar o Santos”

Após demissão, Jesualdo Ferreira critica “pouca coragem” de Peres, mas afirma: “Foi um prazer treinar o Santos”

Santos optou pelo desligamento do português e contratou Cuca para o cargo

Bruno Romão
Bruno Romão atua, como redator do Torcedores.com, na cobertura esportiva desde 2016. Com enfoque em futebol brasileiro, futebol internacional e mídia esportiva, acumula experiência em eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas. Possui diploma de bacharelado em Jornalismo pela Universidade Estadual da Paraíba.

Santos optou pelo desligamento do português e contratou Cuca para o cargo

Em sua coluna no jornal “O Jogo”, Jesualdo Ferreira, demitido pelo Santos, avaliou sua passagem pelo futebol brasileiro. Dessa forma, como o Peixe foi eliminado precocemente do Campeonato Paulista, a diretoria optou pela saída do técnico. Sendo assim, em sua visão, o presidente do clube, José Carlos Peres, não foi corajoso em sua decisão.

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Além disso, o profissional de 74 anos não escondeu que foi prejudicado por problemas extracampo em sua trajetória na Vila Belmiro. No período, ele precisou lidar com a ausência de Everson e Eduardo Sasha, que entraram na Justiça em busca de rescindir com o time.

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“Após quatro meses de paralisação, voltamos ao trabalho e os problemas do clube aumentaram e prejudicaram o rendimento de todos. As expulsões em todos os jogos quando já estávamos em vantagem, a rescisão de contrato de jogadores (Everson e Sasha) e o sentimento de insatisfação indicavam o desequilíbrio emocional que reinava a equipe”

Foram quatro jogos seguidos com dez jogadores, nunca tinha vivido nada assim, e uma derrota e um empate quando já ganhávamos os jogos foram interpretados pela direção do clube como a necessidade de mudar. Revolveram mudar, mas não o rumo que o clube levava, e sim o treinador. Medida muito fácil de tomar e de pouca coragem do presidente”, expressou.

Apesar disso, Jesualdo Ferreira agradeceu aos torcedores. Portanto, mesmo tendo trabalhado em apenas 15 jogos na equipe, valorizou a experiência no Santos.

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“Quando recebi o convite para ser treinador do Santos senti orgulho, ‘é o clube do Pelé’, disse para mim, não pensei, aceitei e parti para uma das mais difíceis tarefas da minha vida pessoal e profissional. Sempre gostei de grandes desafios, tive muitos na minha carreira, venci muitos mais do que perdi, felizmente. Tenho a consciência tranquila no trabalho que realizamos, que foi muito bom, tal como muitos reconheceram. Os torcedores do Santos, torcedores no Brasil, são realmente excepcionais, e a eles quero deixar um abraço e um muito obrigado. Foi um prazer treinar o Santos”, completou.

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