Jogador foi ídolo do Palmeiras em pouco tempo, mas brilhou mesmo pelo Milan
Um dos centroavantes do Brasil na Copa do Mundo de 1958 foi Mazzola, então com 20 anos e que despontava no Palmeiras. O jogador começou como titular e marcou o primeiro gol da Seleção no Mundial, sobre a Áustria.
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Campeão do mundo de verde e amarelo, o jogador deixou o Palmeiras em 1959 para defender o Milan, da Itália, aos 21 anos, após proposta irrecusável.
De família italiana, se firmou rápido no país e se transformou em referência técnica na tradicional equipe rossonera.
Campeão italiano em 1959, fincou raízes por lá, mas não deixou de estar no radar da Seleção Brasileira. O problema é que, por motivos políticos, a CBD (Confederação Brasileira de Desportos), não deixava que atletas que atuassem foram do Brasil fossem convocados.
Isso abriu caminho para que a Itália convencesse Mazzola, que carregava o apelido pela semelhança com o ex-atleta italiano Valentino Mazzola, a disputar a Copa do Mundo de 1962, no Chile, de azul e branco, não mais de verde e amarelo.
Foi assim que o jogador deixou de vez de ser Mazzola para reassumir seu nome de batismo, com o qual ficou conhecido na Itália: José Altafini.
Ídolo no Milan, brilhou no título da Copa dos Campeões Europeus, antecessor da Liga dos Campeões, com gol na final sobre o Benfica de Eusébio. Relembre o gol do título marcado pelo ítalo-brasileiro:
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O atleta também foi crucial no título italiano do Milan de 1962, quando bateu a poderosa Juventus de Omar Sivori, que era o atual melhor jogador do mundo.
O atacante deixou o time em 1965, mas seguiu brilhando no país. Foi para o Napoli e disputou mais de 250 jogos pela equipe até 1972, quando foi contratado pela Juventus já aos 34 anos e conquistou mais um bicampeonato italiano.
Altafini nunca mais voltou ao Brasil e ficou na Itália para o resto da vida. Trabalhou como comentarista em uma emissora e chegou a comentar a versão em italiano do Pro Evolution Soccer.
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