Presidente da entidade ainda defendeu que outras pessoas deveriam ter sido ouvidas
Por meio do presidente Reinaldo Carneiro Bastos, a Federação Paulista de Futebol (FPF) se mostrou favorável à Medida Provisória 984, que dá plenos direitos aos clubes de transmitirem os jogos que forem mandantes.
Siga o Torcedores no Facebook para acompanhar as melhores notícias de futebol, games e outros esportes
https://www.facebook.com/TorcedoresOficial
[DUGOUT dugout_id=eyJrZXkiOiJERGtyUTZYcyIsInAiOiJ0b3JjZWRvcmVzIiwicGwiOiIifQ==]
A MP causou polêmica ao ser assinada em medida de urgência após encontro de presidentes de clubes com o presidente Jair Bolsonaro. O Flamengo se mostrou o grande incentivador do projeto e foi o primeiro a transmitir uma partida ao vivo em seu canal no Youtube, a Fla TV, pela 5ª rodada da Taça Rio.
Em entrevista ao programa “Os Canalhas”, do UOL, o presidente da FPF disse que é favorável à nova MP.
“Não é a opinião dos clubes de São Paulo, é a opinião do Reinaldo. Eu sou favorável. Eu sou favorável porque ela liberta ou acaba com a possibilidade de não ter partida de futebol transmitida. Eu tinha o direito que se eu não quisesse assinar com ninguém, quando eu jogasse, ninguém via o meu jogo, independente se eu estou jogando na minha casa ou na sua casa”, revelou o presidente da FPF.
“Eu acho que isso não é bom para a indústria do futebol, eu acho que isso não é bom para a livre concorrência e eu acho que isso não é bom principalmente para o torcedor, que é a alma de tudo isso.”
O mandatário da Federação, porém, fez ressalvas. Disse que houve pouca discussão e que os responsáveis poderiam ter consultado outras pessoas. Além disso, afirmou que as novas negociações precisam ser coletivas e não individuais.
“Primeiro, podia ter sido feito com um diálogo maior, eu sou sempre favorável a ouvir todos, se não for possível, a grande maioria, tem que ouvir o meio, mas fazendo essa ressalva, sou a favor”, apontou Bastos.
“Segundo, não há lei boa ou ruim que dê jeito numa negociação mal feita. Se o clube continuar negociando os seus direitos como negociou até hoje, toma aqui uma luva e prorroga por mais quatro anos, toma aqui uma luva e abre mão disso, não há lei que dê jeito. E terceiro, a melhor forma de se rentabilizar o seu produto, é negociando coletivamente, tem pessoas que estão confundindo que vão vender seus direitos isoladamente e vai ser um grande negócio, não há caso de sucesso em grande liga no mundo de clube que venda o seu direito isoladamente.”
Leia mais:
Quem foi o “Artilheiro de Deus”, centroavante que brilhou no Grêmio e foi goleador na Espanha?