Empresa beIN Sports, detentora dos direitos de transmissão, acusa governo saudita de estar por trás de rede de pirataria
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Em julho deste ano, a liga inglesa deu sinal verde para que o Newcastle fosse comprado por um fundo público de investimento saudita, capitaneado pelo príncipe do país, Mohammad Bin Salman. No entanto, esta aquisição está ameaçada por uma complicação com a empresa beIN Sports, detentora dos direitos de transmissão do campeonato inglês para o Oriente Médio.
No último mês, a empresa sediada no Qatar conduziu uma investigação junto a Organização Mundial do Comércio (OMC), que atestou que o governo saudita está por trás da rede de transmissões piratas no país, a beoutQ. Segundo o documento, “cidadãos sauditas proeminentes” estão envolvidos na rede ilegal de exibição de jogos.
O intuito da acusação era que um fosse criada uma grande operação anti-pirataria, que de fato, foi anunciada. Contudo, na semana passada, a Autoridade Geral de Concorrência da Arábia Saudita anunciou que a beIN Sports está sendo multada em 2,1 milhões de euros por “violar leis de concorrência” e configurar um monopólio nas transmissões esportivas.
Em resposta, a empresa do Qatar considerou a decisão “sem sentido”, e que “foi tomada através de procedimentos legais fraudulentos”. Adicionalmente, e elevando o tom da discussão, a beIN Sports questionou “como os cidadãos sauditas poderão assistir aos jogos Premier League legalmente com este banimento ‘permanente’ dos detentores de transmissão da Premier Legue”.
Com este novo problema entre os países, a venda do Newcastle por mais de R$ 2 bilhões está ameaçada.
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