Em entrevista ao Globoesporte.com, o atual técnico do sub-20 do Corinthians Dyego Coelho, falou sobre o período que esteve a frente da equipe profissional
Dyego Coelho foi lateral campeão brasileiro pelo Corinthians e atualmente comanda a categoria sub-20 do clube. Mas sua experiência mais ‘notável’ e mais complicada, com certeza foi quando comandou os profissionais no final de 2019. Em entrevista ao Globoesporte.com, Coelho analisou esse período de oito jogos.
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Fala Coelho!
O comandante do sub-20, falou do tamanho da sua experiência e comentou que tenta passar o conhecimento adquirido para seus garotos da base.
“Fico até meio sem palavras. Trouxe um conhecimento e uma situação que não sabia que poderia viver. E tudo que passamos em dois meses, tento passar na base. Aquilo lá foi um furacão. Você vê que é algo muito forte. Ser técnico do Corinthians não é para qualquer um. Problemas atrás de problemas, carinho com todas as pessoas que fazem o clube. Deixei todos inseridos para fazermos o melhor ambiente possível. Tem pessoas que temos que valorizar.”
Foi o mesmo Coelho da base?
Coelho também falou sobre os questionamentos que a garotada o fez, quando voltou ao comando do sub-20.
“Os meninos (do sub-20) perguntaram se eu era igual lá, se dei bronca. Quando contaram que eu fui igualzinho, não acreditavam. Não podia ser outra pessoa ali. Quando Andrés (Sanchez, presidente) falou que eu tinha carta branca, o papo com o grupo foi esse: não vou colocá-los na boca do leão, mas vamos ter que resolver problemas no vestiário. Eles aceitavam, discutiam, debatiam. Foi bacana demais.”
Pressão de comandar o Corinthians
O treinador lembrou da sequência difícil que pegou, assim que assumiu o cargo.
“Vira e mexe são coisas que vem à cabeça, que você lembra dos jogos. Uma sequência de Fortaleza, Palmeiras e Inter saindo da base é pesado. Fazia tempo que não vivia uma pressão tão grande. Revi tudo. Rapaziada vira e mexe me manda situações que vivemos, de treino. Não mudaria nada do que fiz. Tive uma aceitação grande. E certamente o momento mais marcante foi o primeiro jogo: virada, o jeito que nos armamos. Até hoje vem à cabeça do nada.”
Trabalho com Osmar Loss
Osmar Loss foi treinador da base, e assumiu o profissional, mas não durou muito tempo. Seu auxiliar era justamente Dyego Coelho, que na época voltou para o comando da base, enquanto Loss foi demitido. Hoje de volta, Loss é coordenador técnico da base, e Coelho falou sobre a parceria.
“Loss chegou e organizou muita coisa. Esse elo entre técnicos e diretoria ele faz muito bem. É um amigo, aprendi demais. Temos boa relação. Veio para organizar, vídeos e tudo mais. Unir os times, interagir. Não teve muito tempo para implementar antes da quarentena, mas chegou falando, gesticulando, porque conhece bem o clube e vai trocando ideia.”
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