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Atacante saiu do Corinthians como artilheiro do Campeonato Brasileiro em 2017, e alguns torcedores pediam a convocação do jogador para a Copa do Mundo de 2018, na Rússia
Apresentado como reforço em sua terceira passagem, o atacante Jô afirmou que não se arrepende de ter saído do Corinthians em 2017. O jogador foi artilheiro do Campeonato Brasileiro ao lado do Henrique Dourado, do Fluminense, e chegou a ser pedido para que Tite o convocasse para a Seleção.
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“Não me arrependo, era muito difícil fazer um ano como eu fiz, da maneira que comecei, me readaptando ao futebol brasileiro, e aí sou campeão paulista, brasileiro, artilheiro, melhor do campeonato… As propostas surgiram e optei por sair, era o melhor para minha família, fiz o que tinha que ser feito e não me arrependo. O trabalho foi tão bem feito que as portas ficaram abertas e eu pude voltar. Tem momentos que você tem que tomar decisão e seguir seu caminho. Eu fiz um grande trabalho em 2017 e era inevitável sair”, comentou o atacante que também venceu o Paulistão em 2017.
Jô se destacou em 2017 com o treinador Fábio Carille com um estilo de jogo diferente do atual. Agora com Tiago Nunes, o atacante revela que seguiu acompanhando os jogos do Corinthians, pediu tempo para o treinador alvinegro e destacou ofensividade do comandante. “Quando você tem um time que joga no campo adversário, o atacante tem mais oportunidades de marcar. Tem que ser um trabalho bem feito, e coloquei à disposição do Tiago para fazer o melhor. Com esse estilo de jogo dele, acredito que eu possa me dar bem”, comentou.
“Hoje, o trabalho do Tiago é novo, ele está implementando e requer um tempo e paciência. É um estilo novo, de ser mais jogado, pressão alta. Todos nós, jogadores, temos de nos adaptar. Acreditamos que é um bom trabalho, temos que nos esforçar ao máximo para acompanhar. Requer tempo, todo trabalho precisa do dia a dia, de tempo, vamos atrás disso, nos adaptando ao novo normal”, comentou Jô.
Depois de ser titular absoluto em 2017 no título do Brasileirão, Jô terá de disputar a posição com o argentino Mauro Boselli. Porém, muitos torcedores acreditam na possibilidade de uma parceria no comando do ataque.
“Tudo é possível, a gente tem que estar preparado para ajudar o Corinthians. Já atuei algumas vezes com dois atacantes fixos, a gente tem que se adaptar. São dois jogadores com características parecidas, mas a gente está aqui para ajudar. Se o Tiago optar por um jogo ou não sei quantos jogos… Quem vai poder responder melhor é ele, mas a gente está disposto a ajudar, independente da posição”, cravou.
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