Em entrevista para o programa “Hoy No Se Sale”, Daniel Alves falou de racismo, Ronaldinho Gaúcho e, até mesmo, um penteado inusitado
A vida de Daniel Alves sempre foi muito agitada. O apelido de “Good Crazy” (“Maluco do Bem”, em tradução livre”) não é à toa. Em entrevista ao programa “Hoy No Se Sale”, plataforma especializada em eSports, o atual lateral-direito do São Paulo falou sobre uma série de temas. Alguns deles relacionados ao futebol. Outros, porém, sem ligação com o esporte bretão.
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Um penteado curioso de Daniel Alves foi relembrado. O exótico corte usado pelo atleta na final da Copa del Rey 2014/2015 foi explicado pelo brasileiro. “Não gosto de perder nem pedra, papel ou tesoura. Rafinha veio conversar comigo e eu disse que, se Ronaldo fez aquele penteado em 2002, por que não deveria fazer o que queria? Ele me disse que eu não tinha culhão. Eu devolvi dizendo que tinha culhão e, por isso, faria aquele penteado”
A prisão de Ronaldinho Gaúcho também foi tema do papo. Daniel Alves o defendeu. “Não há momentos ruins para ele. Ele nasceu para apreciar e fazer as pessoas felizes. Tenho certeza que ele não tem nada a ver com essa merda”, disparou.
O retorno do futebol brasileiro, e, em especial, ao São Paulo, também foi tema da entrevista de Daniel Alves. “Realizei um sonho quando criança. Eu sempre quis jogar neste time. Foram mais de 15 anos na Europa, com uma cultura diferente, com um nível diferente de futebol e de vida em todos os aspectos. Quando voltei para cá, foi um choque, mas eu amo demais meu país e meu povo. É por isso que eu queria vir aqui e viver essa experiência para ver o que posso contribuir e tentar ajudar jovens que sonham com futebol”
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Temas nada a ver com futebol
O episódio do racismo sofrido por Daniel Alves em Villarreal, em 2014, foi citado para falar de segregação. “Eu vivi muito de perto. Quando fiz a coisa da banana, as pessoas foram revolucionadas nas redes. Mas isso não funciona. Quando há uma catástrofe, as pessoas recorrem às redes e, depois, nada. No mundo, cabe a todas as pessoas, o que se trata é respeitar a nós mesmos. Somos todos iguais, com o mesmo sangue, com os mesmos órgãos. Minha mensagem é que o insulto não vai me afetar e que alguém me faça chorar”, comentou.
Até mesmo ejaculações precoces tiveram vez no papo. “As pessoas criam trauma para crianças com ejaculação precoce. Quando você está apaixonado por uma pessoa, por que devo esperar tanto tempo para que ela flua? Tem gente que diz que você tem que aguentar duas horas. Não tem que criar trauma nas pessoas, tem que criar coisas boas”, finalizou.
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