Clube mineiro optou em não liberar Dedé para o Rubro-Negro
Em entrevista ao programa “Aqui com Benja”, Dedé falou sobre os bastidores das conversas para ele jogar no Flamengo em 2019. Apesar do interesse do time carioca, o Cruzeiro, que tinha em mãos uma boa proposta, fez jogo duro e não quis vender o zagueiro. Dessa forma, o jogador optou em não forçar sua saída, e se manteve focado nos objetivos da Raposa na temporada.
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“Sobre acordo entre Cruzeiro e Flamengo, de Itair e diretor do Flamengo, eu não sei. Começou com o Abel me ligando. Eu estava na Disney com a minha família. Me falou que queria que eu fosse para o Flamengo. Eu disse: ‘Professor, o Flamengo é um time espetacular, mas eu tenho uma coisa muito significativa e muito importante na minha carreira com o Cruzeiro, que eu não quero que seja… meio que chegar lá e tenha que brigar para sair. Tem que ser algo entendido pelos dois clubes. O Flamengo está no Rio de Janeiro, está do lado da minha casa (Volta Redonda). Seria maravilhoso para mim também, só que já estava sendo maravilhoso no Cruzeiro. Eu deixei isso ficar para os diretores se entenderem. Era uma proposta muito boa para o Cruzeiro também. Abel me ligou de novo e disse que ia chegar proposta. Eu falei para que se entendesse para eu não sair brigado”, declarou.
“O Flamengo queria o Arrascaeta de qualquer jeito. E eles conseguiram. Acho que isso deu um conflito grande e foi onde teve a decisão do Cruzeiro de vetar (a negociação). Foi o que eu entendi, não me foi passado. Cheguei a conversar com o Itair sobre o desejo de voltar para o Rio de Janeiro, estar perto da minha família, sou bem apegado, amo minha cidade, Volta Redonda. Itair falou: ‘Dedé, não tem como, é difícil, quase impossível’. Eu fiquei na minha, respeitei o Cruzeiro, mantive meu foco e segui meu caminho no clube”, completou.
Como permaneceu, Dedé teve que lidar com um ano conturbado no Cruzeiro. Rebaixado, o clube viveu problemas internos, mas o camisa 26 negou que tenha ocorrido qualquer tipo de “panela” no elenco.
“A torcida fala que tinha ‘panela’ de Dedé e Edílson. Não tinha nada disso. Ajudávamos um ao outro. Toda ação errada do Thiago Neves, ou de qualquer outro, eu chegava para falar. O meu também tava na reta. Não chegava discutindo. Conversava (normal). Nunca deixei de cobrar todos os jogadores do Cruzeiro. Do Fábio até o Fred”, contou.
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