Diretoria do Fluminense espera negociar o jovem Marcos Paulo na próxima janela de transferências
O Fluminense prepara a venda do atacante Marcos Paulo na próxima janela de transferências. O clube não terá condições de manter a joia, de 19 anos, por muito tempo. Afinal, clubes como Atalanta, Barcelona, Juventus, Lyon, Olympique de Marselha, Roma e Spartak de Moscou monitoram a situação do craque.
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O presidente Mário Bitterncout, antes de mais nada, admite a possibilidade de negociar o jogador para ajudar o Tricolor das Laranjeiras. O dirigente, inclusive, tentar a estancar a crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Com isso, o Fluminense necessita de novas receitas para honrar seus compromissos.
Marcos Paulo é considerado uma das maiores revelações do Fluminense nos últimos anos. Ele tem contrato até 30 de junho de 2021. A sua multa rescisória, está fixada em 45 milhões de euros (R$ 210 milhões). Promovido aos profissionais na temporada passada, o jogador, nesse ínterim, disputou 45 partidas e fez 11 gols com a camisa tricolor.
Já sabendo que Marcos Paulo deixará o clube em breve, o Torcedores.com listou as 10 maiores vendas já realizadas na história do Fluminense. Todo o montante apurado foi levantado através do site alemão “Transfermarkt”, referência mundial em transações no mercado da bola. Confira a lista!
Marlon
Revelado em Xerém, o zagueiro deixou o Fluminense em 2016. Foi contratado Barcelona após indicação do técnico Luis Henrique. O clube catalão investiu R$ 20 milhões para adquirir os direitos econômicos do jogador. Com isso, Marlon é a 10ª maior venda da história do Tricolor das Laranjeiras.
Thiago Neves
Campeão Brasileiro (2012), da Copa do Brasil (2007) e Carioca (2012), Thiago Neves é considerado um dos maiores ídolos do clube. Ele deixou o Fluminense pela primeira vez 2008. Na época, ele foi vendido por R$ 22 milhões para o Hamburgo, da Alemanha.
Wellington Nem
Foi destaque do Fluminense na conquista do Campeonato Brasileiro de 2012. Posteriormente, foi negociado com o Shakthar Donetsk por R$ 25,4 milhões. A princípio, o Tricolor das Laranjeiras teve direito a 60% da negociação, enquanto o empresário Eduardo Uran ficou com 30% e os outros 10% estavam presos a um grupo de investidores.
Wendel
Foi contratado pelo Sporting em 2018. O clube português, antes de mais nada, investiu R$ 29,1 milhões para adquirir 100% dos direitos econômicos de Wendel. Atualmente, a cria tricolor é cobiçada por clubes da Inglaterra e Itália. De acordo com a imprensa européia, a cria de Xerém é disputada por Everton e Napoli.
Ayrton Lucas
Foi negociado pelo Fluminense após o termino da temporada de 2018. O lateral-esquerdo, nesse ínterim, custou R$ 30,5 milhões aos cofres do Spartak Moscou. Porém, o clube recebeu apenas a metade deste montante. De acordo com o balanço financeiro de 2017, o Tricolor das Laranjeiras era dono de 50% dos direitos econômicos. Portanto, recebeu R$ 15,3 milhões.
Kenedy
O atacante deixou o Fluminense em 2015. Ele foi vendido para um grupo de investidores que o repassou logo depois para o Chelsea, da Inglaterra. A transação rendeu R$ 31,2 milhões. Porém, o Tricolor era dono de 55% dos direitos econômicos. Com isso, recebeu R$ 17,1 milhões. O restante do passe estava fatiado entre o Banco BMG e o empresário Evandro Ferreira. O dinheiro, inclusive, foi aplicado na construção do Centro de Treinamentos Carlos Castilho.
Thiago Silva
Considerado um dos maiores ídolos da história do Fluminense, o zagueiro deixou o clube pela segunda vez em 2008. Com isso, o Milan pagou R$ 32,1 milhões para adquirir os direitos econômicos do zagueiro. Thiago Silva, inclusive, chegou a Milão com a missão de substituir o lendário Paolo Maldini. Além disso, conquistou o Campeonato Italiano e a Supercopa da Itália na temporada 2010/2011.
João Pedro
O Watford, da Inglaterra, pagou R$ 44,2 milhões para tirar o atacante do Fluminense. Por outro lado, o Tricolor das Laranjeiras pode ganhar mais dinheiro com esta negociação. Afinal o clube terá direito a 10% em uma eventual futura negociação do time inglês.
Pedro
A Fiorentina adquiriu 80% dos direitos econômicos de Pedro em 2019. O clube italiano pagou R$ 50,2 milhões pelo camisa 9. Porém, o Tricolor ficou com R$ 36,5 milhões. Afinal, a outra metade pertencia ao Artsul, clube-empresa de Nova Iguaçu que era o detentor do restante do passe. Por outro lado, o Fluminense conseguiu manter 20% dos direitos do centroavante pensando em uma futura venda.
Gérson
O atual meia do Flamengo está no topo das 10 maiores vendas da história do Fluminense. Em 2015, a Roma, da Itália, pagou R$ 61 milhões para adquirir os direitos econômicos de Gérson. O Tricolor, no entanto, ficou com R$ 45 milhões do montante por ser dono de 70% do passe. O empresário Giuliano Bertolucci ficou com 20% e os outros 10% estavam presos ao próprio jogador.