Criada para cultuar o ídolo do futebol argentino, a igreja maradoniana possui mais de duas décadas
O dia 30 de outubro é mais que especial para fãs de Diego Armando Maradona. Aliás, não apenas fãs, mas devotos. No sentido literal da palavra em esfera religiosa. Isso porque, na data citada, comemora-se o “Natal” na igreja maradoniana, em virtude do aniversário do ex-jogador.
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Criada em 1998, quando Maradona completara 38 anos, a igreja maradoniana foi idealizada por Hernán Amez. Jornalista e fanático pelo craque argentino, ao qual se refere como “D10S”, teve a ideia e pôs em prática junto com dois amigos. Todos, claro, fãs de Don Diego.
A igreja maradoniana, na verdade, não possui um local físico. Em entrevista ao UOL em 2009, Amez mostrou a espécie de capela que construiu em sua casa, em Rosário. Há um altar com a imagem de Maradona, além da “Bíblia”, neste caso, a biografia do eterno camisa 10 argentino.
Em 2013, o fundador da entidade concedeu outra entrevista para um veículo do Brasil. Desta vez para a ESPN, contando sobre a popularidade da igreja maradoniana. Na ocasião, Amez disse que mais 250 mil pessoas seguiam a “religião”, espalhadas por cerca de 80 países.
Alguns princípios são seguidos, como os 10 mandamentos. Alguns deles são “Amar o futebol acima de todas as coisas” e “Declarar amor incondicional a Diego e ao futebol”. Além do “Natal” no dia 30 de outubro, também é celebrada a “Páscoa”, no dia 22 de junho. A data é em alusão ao jogo da Argentina contra a Inglaterra na Copa de 1986, onde Maradona marcou dois gols, sendo um deles “La mano de Dios”.