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Falando à RFI, diretor de futebol do São Paulo criticou presidente do Brasil em pandemia; Raí exaltou irmão Sócrates e confia em Neymar melhor do mundo
Nesta terça-feira (02), Raí concedeu entrevista à Rádio França Internacional (RFI). O atual diretor de futebol do São Paulo deu uma série de declarações sobre uma série de assuntos. Dentre eles, destacam-se as críticas a Jair Bolsonaro, a influência de Sócrates na vida do ex-atleta e do Brasil, Neymar e em qual time gostaria de jogar.
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Antes de tudo, veio a crítica à atuação de Jair Bolsonaro, presidente do Brasil, durante a pandemia do coronavírus. “A mensagem é confusa, claro, porque o presidente e seus apoiadores têm uma posição diferente, mas felizmente a Constituição garante aos governadores e prefeitos o poder de tomar as decisões. Governadores e prefeitos aprenderam, com os exemplos (de combate) da epidemia na Ásia e na Europa, e também com os cientistas, como salvar vidas. É difícil para a Economia, mas a saúde deve vir em primeiro lugar”, disparou Raí.
Ainda falando sobre política, Raí falou do irmão Sócrates, ídolo do Corinthians e um dos que eternizou a Democracia Corinthiana. “Eu sempre ouvi os torcedores e fãs dizerem “a primeira vez que ouvi falar de democracia foi graças ao Sócrates”. Uma geração inteira nunca havia vivido em uma democracia! E, de certa forma, segui seus passos com Fundação (Gol de Letra), com um outro papel, de mobilização para um país mais democrático e socialmente mais justo”, relembrou.
Neymar
Raí também fez elogios ao atleta brasileiro. Para ele, o jogador revelado pelo Santos pode, sim, se tornar o melhor do mundo. “Se este time vencer a Liga dos Campeões, é mais fácil. Ele tem o potencial para se tornar o número 1 do mundo, ele tem qualidades técnicas incríveis. Mas, no futebol, você não ganha nada sozinho. Se o time crescer, Neymar será maior”, declarou.
Time dos sonhos
Perguntado sobre em qual time ele teria desejo em jogar, Raí não hesitou. “Sou muito apegado aos três clubes da minha carreira, Botafogo de Ribeirão Preto, São Paulo e PSG, mas optaria por jogar na Seleção de 1982, aquela em que meu irmão Sócrates, Zico, Júnior, Falcão e Roberto Dinamite jogaram, com um dos melhores treinadores do mundo, Telê Santana. Ele foi meu treinador no São Paulo, ganhamos quase tudo juntos e, além disso, ele te fazia sonhar. O Brasil não venceu naquele ano, mas, felizmente, fui campeão mundial em 1994”, finalizou o diretor de futebol.
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