No retorno das atividades, o Flamengo vem se preocupando em monitorar o estado clínico dos profissionais
Márcio Tannure, que comanda o departamento médico do Flamengo, falou sobre os cuidados do clube em meio à pandemia. Em entrevista à “Fla TV”, ele exaltou a estrutura do clube para garantir que a saúde das pessoas que estão presentes na Gávea, inclusive os jogadores, não seja comprometida. Dessa forma, ressaltou a utilização de um laboratório de bioquímica, com aparelhos de última geração.
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“O Flamengo vem se estruturando há muito tempo, não só pelo coronavírus, que foi uma pandemia, algo novo para todo mundo. Quando isso chegou, o Flamengo estava bem estruturado e conseguimos adaptar esta estrutura para o combate ao coronavírus. Já tínhamos aqui um pequeno laboratório de bioquímica, com aparelhos de última geração, utilizados em UTI e CTI, e já usávamos desde o ano passado. São máquinas que nos auxiliam na realização de testes para o Covid”, declarou.
Diante disso, Tannure ressaltou que existe um respeito ao protocolo proposto pelas autoridades. Porém, ele afirmou que não é possível controlar a disseminação do vírus, dando como exemplo os casos que foram identificados no clube.
“Queremos ter todo o zelo. Em termos de saúde tentamos pecar pelo excesso. Desde o início, com a testagem inicial, conseguimos detectar os positivos assintomáticos. Fazer as medidas de quarentena. Todos que ficaram positivos ficaram de quarentena, todos foram retestados e conseguimos ver a negativação disso. Em algum momento a grande maioria da população, e todos nós, vão acabar sendo contaminados de alguma forma. Sabemos que a grande maioria é de positivos assintomáticos. Por isso esse acompanhamento diário. É muito importante entender isso, porque sabemos que o diagnóstico precoce, o isolamento e a quarentena são grandes diferenciais no tratamento da doença. A grande maioria que passa por isso tem evoluído de maneira satisfatória. Foram exatamente os 38 casos que tivemos aqui”, completou.
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