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Em entrevista à Bandeirantes, Beto falou sobre a situação de Everton e também relembrou a passagem no Grêmio
Mais de 10 anos depois, Everton pode fazer exatamente o caminho inverso que fez o ex-volante Beto. Ainda em 1997, ele aceitou a proposta para jogar no Grêmio deixando o Napoli, da Itália, que, atualmente, ensaia fazer uma proposta oficial pelo atacante gremista nos próximos dias.
Em entrevista concedida neste final de semana à Rádio Bandeirantes, o ex-jogador viu com bons olhos a possível ida de Cebolinha ao futebol italiano:
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“Se o Everton for para o Napoli, será um dos protagonistas do time. A torcida gosta de jogadores velozes, inteligentes, que sabem fazer gols. Tem tudo para se dar bem”, comentou.
A direção tricolor, no entanto, quer uma valorização importante para ceder o atleta, com quem tem contrato até 2023. Recentemente, o presidente tricolor Romildo Bolzan Jr declarou que deseja um valor acima de 25 milhões de euros pelo seu principal atleta.
Incomodação pelo apelido “cachaça” e alegria por ter jogado no Grêmio
Mais conhecido no futebol carioca, onde defendeu todos os quatro grandes, Beto lamentou que o “cachaça” tenha virado apelido durante a carreira. E deixou claro: prefere cerveja.
“Isso incomoda. Eu não bebo cachaça, bebo cerveja. É chato ouvir chamarem assim. Levo na esportiva, mas não gosto. Tem jogador que diz que bebe Toddynho e é pior que eu, mas não tem fama”, comentou.
Mesmo que tenha sido uma passagem relativamente curta pelo Olímpico, entre os anos de 1997 e 1998, até ir para o Flamengo, Beto guarda boas lembranças de Porto Alegre.
“Eu voltei (do Napoli) por causa de proposta do Grêmio. Cheguei lá na Itália e em cinco meses tive o contrato renovado. Tive uma passagem boa pelo Grêmio. Fui feliz, tive o carinho da torcida. Ficará marcado sempre em minha vida”, concluiu.
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