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Treinador acabou sendo desligado, mas Fábio acredita que não houve total culpa dos jogadores pelo episódio
Em entrevista ao canal “Pilhado”, Fábio falou sobre fatos do conturbado ano de 2019 do Cruzeiro. Um dos momentos mais polêmicos do ano passado se deu pela demissão de Rogério Ceni, que acabou saindo após oito jogos no comando do clube. Porém, na visão do goleiro, o técnico teve sua parcela de culpa, e não apenas o relacionamento com os atletas motivou a decisão da diretoria.
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“O fato do Rogério Ceni tem outras situações. Acham que só os jogadores fizeram isso para tirar o Rogério. O Rogério também teve a parcela dele de erro, mas futebol é assim. Quando duas coisas começam a dar confronto interno, vai ter desgaste e dano. Isso acontece e foi o que aconteceu”, declarou.
Além disso, o ídolo do Cruzeiro ressaltou que os jogadores tentaram agir nos bastidores para conter a crise na Raposa. Porém, dentro de campo, as cobranças internas não geraram os resultados esperados.
“As pessoas fecham os olhos só porque ganhou. Quando ganhou, você deixa de cobrar. As coisas se perdem muito neste caminho. Nos bastidores, foram momentos de muita cobrança, mas algumas a diretoria tinha que tomar uma atitude mais drástica e se colocar como a cabeça de uma grande equipe, de um grande nome que é o Cruzeiro… Nos bastidores, a gente tentou controlar, mas tinha situações que era a diretoria quem tinha que resolver. A gente fez reunião, chamou quem tinha que chamar. Todos os jogadores cobravam muito, até dentro de toda a amizade que tinha. Todos os jogadores cobravam muito, mas dentro de campo não estava rendendo”, contou.
Por conta do rebaixamento do time para a Série B, Fábio precisou reduzir seu salário. Diante disso, a diferença em relação ao ano passado é bastante considerável.
“Já reduzi quase 80%, renegociei o que estava atrasado da gestão passada. Também reduzi o salário desse ano. Não faço muita conta, mas é mais ou menos isso (80%) pra me encaixar dentro da nova realidade do Cruzeiro”, revelou.
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