Home Futebol Presidente do Bahia não condena Bolsonaro, mas diz: “Foi ruim ver a nossa camisa relacionada aos 10 mil mortos”

Presidente do Bahia não condena Bolsonaro, mas diz: “Foi ruim ver a nossa camisa relacionada aos 10 mil mortos”

Com o uniforme do Bahia, Bolsonaro foi filmado realizando um passeio de jet ski

Bruno Romão
Bruno Romão atua, como redator do Torcedores.com, na cobertura esportiva desde 2016. Com enfoque em futebol brasileiro, futebol internacional e mídia esportiva, acumula experiência em eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas. Possui diploma de bacharelado em Jornalismo pela Universidade Estadual da Paraíba.

Com o uniforme do Bahia, Bolsonaro foi filmado realizando um passeio de jet ski

Guilherme Bellintani, presidente do Bahia, falou sobre o fato de Bolsonaro ter usado a camisa do clube recentemente. Em declarações ao programa “Isso é Bahia”, da rádio “A Tarde FM”, o mandatário máximo do Tricolor não condenou o presidente. Porém, ele não escondeu que não gostou de ver a imagem do time associada aos efeitos do coronavírus, que ultrapassou a marca de 10 mil mortos no país durante o momento da filmagem.

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“Naturalmente, foi ruim ver a camisa do Bahia relacionada ao momento dos 10 mil mortos, mas cada um usa a camisa do Bahia. Não posso condenar o presidente da república de jeito nenhum. Dentro da torcida do Bahia tem pessoas que votam em A, B e C. Não posso ficar aqui condenando pessoas especificamente. Tenho que lutar por causas. E é isso que o Bahia tem feito”, declarou.

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Além disso, Bellintani pontuou sobre as lutas do Bahia em questões sociais. Recentemente, a equipe vem se engajando em campanhas para combater preconceitos, por exemplo, utilizando o futebol como instrumento em causas importantes.

“O Bahia escolheu a política afirmativa de combater problemas sociais graves, de defender causas humanitárias. Isso a gente tem feito sempre no combate ao racismo, no combate ao assédio, nas campanhas de reconhecimento de paternidade, na inclusão LGBT no futebol e na sociedade como um todo, no fim do preconceito. São causas que o Bahia defende arduamente. Causas humanitárias. A gente vai continuar defendendo, inclusive em relação ao coronavírus”, completou.

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