Cícero Souza elogiou Guerra e não descartou reintegrá-lo ao elenco do Palmeiras. Sobre Carlos Eduardo, explicou o processo de avaliação e contratação do jogador
O gerente de futebol do Palmeiras, Cícero Souza, concedeu uma entrevista durante uma live no canal do jornalista Jorge Nicola, no Youtube, e ao ser questionado sobre a venda do atacante Keno e contratação de Carlos Eduardo, o dirigente palmeirense fez questão de explicar o processo que levou o clube a investir R$ 26 milhões no atacante que estava no Pyramids, do Egito, e que não caiu nas graças da torcida alviverde.
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“A questão do Carlos Eduardo é quando você enxerga uma árvore dentro da floresta. É uma árvore dentro de um processo igual ao do Yerry Mina, do Róger Guedes, do Keno, do Tchê Tchê… E poderíamos ficar achando outros iguais. O brasileiro tende a desqualificar alguma coisa que, por vezes, não dá todo resultado que ele queria. O Carlos Eduardo foi avaliado por 18 profissionais dentro de um processo que também olhou muitos desses outros jogadores (citados)”, explicou Cícero Souza.
“Quando vem a indicação, seja do diretor, do gerente, do treinador, do auxiliar ou da análise, você tem muitos regulatórios para olhar. O Carlos Eduardo foi vendido, hoje ele está no Athletico Paranaense e é um ativo do Athletico. A gente já começou a recuperar o investimento que foi feito no jogador. Vamos continuar com o mesmo processo porque nem sempre que você tenta você consegue, mas sempre que você conseguir, é porque você tentou. A gente tem tentado e conseguido com muito êxito, comparado a maioria das equipes do futebol brasileiro”, acrescentou.
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Durante a live, Cícero também foi questionado sobre os casos de Allione, que foi contratado em 2014, pouco jogou pelo clube e foi emprestado para diversos clubes, e do venezuelano Alejandro Guerra, contratado por cerca de R$ 10 milhões em 2017, após vencer e ser eleito o melhor jogador da Libertadores 2016, pelo Atlético Nacional, da Colômbia.
“O Allione tem um contrato com o Palmeiras que se encerra agora na metade do ano. Em relação ao Guerra, quando definimos e montamos o elenco desse ano, o Guerra começou a buscar algumas opções de empréstimo, que até o momento não foram configuradas. Talvez um retorno (ao time) possa existir, mas ainda não tivemos essa conversa por reintegração. O Guerra é um profissional como um dos poucos que eu já trabalhei, ele tem uma capacidade lúdica espetacular, é um ser humano gigantesco e que vem ajudando, inclusive, venezuelanos neste momento aqui no Brasil. É um profissional que, quando teve aquele episódio em que o filho dele caiu na piscina e estávamos no exterior para um jogo de Libertadores, a comoção da nossa delegação foi muito grande justamente por considerar de mais o Guerra”, disse o dirigente.
“Infelizmente, no futebol, quando você fala que tem o Guerra, as pessoas querem saber porque não tem o (Raphael) Veiga, quando tem o Veiga, porque não joga o (Gustavo) Scarpa, quando joga o Scarpa, porque não joga o Lucas Lima. Na realidade, a gente precisa entender que decisões são tomadas, muitas precisam ser só interiores, mas quando você me pergunta sobre alguém que está excluso, eu sou obrigado a elogiá-lo porque ele merece. Mas um clube de futebol também caminha por motivos racionais e valoriza aqueles que estão. O Guerra, enquanto esteve, contribuiu da melhor forma possível e por isso eu fiz questão de prestar esse depoimento sincero e agradecido. Vamos fazer de tudo para que, ou no Palmeiras ou na equipe que ele vá, ele consiga ter sucesso no restante da carreira”, completou.
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