Fórmula E cogita correr em autódromos até estabilização da pandemia
A categoria de carros elétricos foi criada com o objetivo de se correr nas ruas de grandes cidades pelo mundo para demonstrar o conceito de energia limpa. Mas, esse conceito pode sofrer um abalo, enquanto grandes cidades como Paris, Roma e Nova York estiverem em isolamento social, por conta do novo coronavírus. Pelo menos, é o que garante Alejandro Agag, SEO da Fórmula E.
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“Voltaremos assim que for possível (aos circuitos de rua) . Então nosso DNA não vai mudar, a FE é criada para correr em cidades, mas enquanto existirem problemas de saúde, todos entendem que teremos que abrir exceções. Espero que essa exceção só dure dois meses.”, projetou o espanhol em entrevista ao site Motorsport.
Por isso, a Fórmula E cogita correr em autódromos tradicionais, até a estabilização da pandemia no mundo. E apesar da previsão que essa medida valha por dois meses, Agag admite que o futuro, ainda, é muito incerto.
“Mas pode durar seis meses, um ano, dois anos, até três anos. Acho que o pior cenário é este, de que dure três anos”, completou o “chefão” da categoria.
A FE já suspendeu as corridas de Jacarta (Indonésia), Berlim, Sanya (Arábia Saudita), Roma, Paris e Seul. Londres e Nova York devem ter o anúncio de seu cancelamento logo, já que donos de ingressos receberam aviso de que as etapas não serão realizadas.
Para se declarar um campeão na temporada, que inicialmente iria até o próximo mês de julho, a FE exige a disputa de no mínimo seis etapas. No momento, quatro foram realizadas.
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