Home Futebol Em conversa com Bolsonaro, Renato Gaúcho expressou sentimento dos jogadores: “Futebol não pode voltar agora”

Em conversa com Bolsonaro, Renato Gaúcho expressou sentimento dos jogadores: “Futebol não pode voltar agora”

Bruno Romão
Bruno Romão atua, como redator do Torcedores.com, na cobertura esportiva desde 2016. Com enfoque em futebol brasileiro, futebol internacional e mídia esportiva, acumula experiência em eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas. Possui diploma de bacharelado em Jornalismo pela Universidade Estadual da Paraíba.

Treinador do Grêmio afirmou a Bolsonaro que os atletas ainda estão assustados com o coronavírus

Em entrevista à “Rádio Guaiba“, Jair Bolsonaro voltou a defender o retorno do futebol. Dessa forma, o presidente do Brasil confirmou que consultou Renato Gaúcho, desejando colher informações sobre o posicionamento dos jogadores sobre a pausa por conta do coronavírus. Sendo assim, o técnico repassou a visão de que o regresso dos jogos ainda é visto com certo medo por parte da classe.

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“Algumas vezes liguei pro Renato Gaúcho… A decisão de voltar o futebol não é minha, do presidente da República, mas nós podemos colaborar. Desde lá de trás, quando conversei com o Renato,  a primeira vez, eu falei: “Por mim, volta”. Ele falou: ‘Mas há um sentimento entre os jogadores de que (o futebol) não pode voltar agora’, porque o povo estava apavorado. Ainda está apavorado. Fizeram uma campanha enorme de terror junto à população no tocante ao vírus. Como se nós pudéssemos ficar livres do vírus, como se o vírus fosse matar todo mundo. Esse vírus é letal para quem tem comorbidade e para quem tem idade avançada. Esses têm que ter um cuidado todo especial”, declarou.

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Apesar disso, Bolsonaro reiterou que vários atletas não são milionários. Diante disso, precisam que a paralisação tenha fim, e revelou a possibilidade do Ministério da Saúde autorizar que as partidas aconteçam com portões fechados.

“Quanto aos jogadores, falei para o Renato, com estádio fechado. A questão é dos jogadores, então a gente respeita. Não sou eu que vou abrir o futebol. No momento, existe muita gente do meio do futebol que é favorável à volta, porque os empregos estão batendo à porta dos clubes também. Com essa idade, jovem, caso seja acometido o vírus, a chance de partir para a letalidade é infinitamente pequena, considerando a condição. Agora, ele (atleta) tem que sobreviver. Muitas vezes, a gente tem o pensamento que todo mundo, os jogadores, ganham horrores. Não, a maior parte não ganha bem e precisa do futebol para sustentar a sua família. Estão passando necessidade. Essa é a ideia, do que depender de nós, já conversei com o Ministro da Saúde, que o futebol volte sem torcida”, acrescentou.

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