Grabriele Gravina afirma que, caso a temporada seja encerrada, haverá um prejuízo de 700 milhões de euros
O presidente da Federação Italiana de Futebol, Gabriele Gravina, informou que se recusa a assinar o documento que encerra a temporada 2019/2020 da Série A. Segundo o presidente, caso a temporada seja encerrada, o prejuízo pode chegar a 700 milhões de euros.
“Estou protegendo os interesses do mundo do futebol e me recuso a assinar um bloqueio total da temporada, exceto por condições objetivas, relacionadas à saúde de jogadores, treinadores, equipe técnica e especialistas. Mas deverão me dizer com clareza e me impedir de seguir em frente.”
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Sobre os prejuízos, Gravina falou sobre as “categorias”, onde haverá perda em qualquer uma, mas a maior será com o encerramento da temporada: “O dano econômico será dividido em categorias. Com o fechamento total, o sistema perderia de 700 a 800 milhões de euros; se fosse jogado a portas fechadas, haveria perdas de 300 milhões; se fosse jogado a portas abertas, seria 150 milhões, mas isso é não é uma opção ”
As últimas decisões tomadas pelo governo italiano, em um decreto criado que impede que as equipes treinem nos centros de treinamentos antes do dia 18 de maio, e que permite que atletas individuais treinem a partir do dia 4, deixou Gravina desconfortável. Ele citou o exemplo do PSG, que perdeu 200 milhões de euros com o anuncio do fim da temporada.
“Na França, o governo estabeleceu o que a Federação deveria fazer. O Paris Saint-Germain, por exemplo, disse que perdeu imediatamente 200 milhões após o anúncio do fim do campeonato e, no momento, não sabe se poderá participar das Copas da Europa”
O presidente também falou sobre a possibilidade de retornar com o futebol somente após a temporada 2020/2021, pedindo uma atenção especial para a situação dos jogadores.
“Ouvi dizer que temos que esperar o contágio zero e a vacina. Então, na prática, eles estão nos dizendo que também não vamos jogar o campeonato 2020/2021. O que diremos aos jogadores de futebol com famílias? Que talvez pelos próximos dois, três anos eles precisem mudar de emprego? Repito mais uma vez o conceito: nunca assino um bloqueio do campeonato”, concluiu.
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