Reportagem do Torcedores.com voltou a ouvir o empresário de Ferreira, Pablo Bueno, que fez críticas a Romildo Bolzan
Ao que tudo indica, a curta trajetória de Ferreira com a camisa do Grêmio está chegando ao fim. Em nova entrevista ao Torcedores.com, o empresário Pablo Bueno descartou ainda existir “clima” para um acerto e fez críticas ao presidente Romildo Bolzan Jr.
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Ferreirinha, como é chamado no elenco, não aceitou a proposta de renovação contratual de cerca de R$ 30 mil mensais, com gatilhos de aumento ano a ano. Como o seu vínculo vai até o meio de 2021, o Grêmio o afastou após a recusa da oferta. Em represália, o jogador colocou o clube na Justiça pedindo a rescisão – o novo julgamento ainda não tem data.
“Como está em âmbito judicial, temos que esperar o resultado da ação. No momento não tem negociação aberta. Mas não tem mais clima para o Ferreira no Grêmio. Seria um erro nosso insistir em uma valorização aonde seus comandantes não enxergam potencial para tal”, lamentou Bueno.
Críticas ao presidente gremista Romildo Bolzan
Em paralelo, o agente faz críticas à postura adotada pelo presidente do Grêmio em uma entrevista no final de fevereiro, quando o mandatário disse que “Ferreira é uma enorme perspectiva. Ainda é não um Matheus Henrique, um Jean Pyerre. Poderá ser. Tinha tudo para confirmar este ano, mas ainda não confirmou”.
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“Ferreira é um craque. Faz acreditar que o futebol-arte ainda existe. Basta ver o que fez no ano passado. Esse ano começou com tudo, mesmo ritmo. Mas para o líder maior do Grêmio ele “ainda não confirmou”. Vai entender…”, acrescentou o empresário.
Ao voltar de um empréstimo com o Aimoré em 2019, o atleta se destacou sendo o artilheiro gremista no vice-campeonato do Brasileirão de Aspirantes do mesmo ano. Chamado por Renato Portaluppi, se destacou nos dois jogos finais da temporada passada contra Cruzeiro e Goiás. No momento, está incluído no elenco de transição até 23 anos do Grêmio.
A ação judicial de Ferreira transita na 23ª Vara do Trabalho de Porto Alegre e alega “coação e pressão” para a assinatura do novo contrato proposto pela direção. Na primeira instância, o jogador não obteve a liminar e aguarda um novo julgamento.
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