Felipão ainda falou sobre o momento atual da seleção brasileira sob o comando do técnico Tite e sobre o Flamengo do português Jorge Jesus
A eliminação vexatória do Brasil para a Alemanha na semifinal da Copa do Mundo de 2014, disputada em solo brasileiro, segue sendo assunto nas entrevistas de personagens que participaram direta e indiretamente daquela goleada de 7 a 1 no estádio Mineirão, em Belo Horizonte. Em entrevista ao site Yellow and Green Football, Felipão, técnico da seleção brasileira naquela oportunidade, relembrou a conversa que teve com os jogadores no intervalo da partida, quando os alemães já venciam por 5 a 0.
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“No intervalo, eu disse: Assumam posições defensivas de organização tática, com calma, porque não é possível virar um 5 a 0 em um jogo internacional. Posicionamentos, correções, vamos ver se conseguimos deixar mais equilibrado. Já foi. Infelizmente, aconteceu. Todos têm que assumir a sua responsabilidade e é isso”, recordou Felipão.
O treinador ainda negou que tenha pensando em aposentadoria após a eliminação na Copa do Mundo, a derrota para a Holanda na disputa pelo terceiro lugar no Mundial e a consequente demissão do cargo após o término da competição. “Não (pensei em aposentadoria). Eu só queria me organizar”.
SELEÇÃO ATUAL:
— Acho que estão indo na direção certa, porque estão trabalhando, têm organização, se identificam com o projeto que acham ser o correto. Se a diretoria, o treinador, o staff pensam que esta é a direção certa, como alguém de fora pode dizer que estão errados? Eles sabem melhor. Eles estão fazendo o próprio caminho.
JORGE JESUS E FLAMENGO:
— Eles estão organizados, e fizeram uma grande campanha. Jorge Jesus os organizou de uma forma que os jogadores se encaixaram naquele sistema. É difícil encontrar um time no Brasil que seja semelhante.
— O campeonato é longo, tem muitas dificuldades no Brasil. Eles não vão atravessar a temporada facilmente. Mas eles estão em excelente forma. Diferentemente de qualquer outro time nos últimos 15 anos no Brasil. Eles ainda estão jogando com confiança, objetividade, seriedade. Isso é importante. O mérito é da direção, do Jorge Jesus e seus auxiliares, e dos jogadores, que tiveram este entendimento e estão no caminho certo.
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