Ex-chefe de Alonso na Fórmula 1 fez várias ponderações sobre a categoria
Flavio Briatore é uma figura marcante no circo da Fórmula 1. Prestes a completar 70 anos, o italiano concedeu entrevista ao jornal Corriere della Sera, na qual destacou vários pontos em sua carreira na categoria.
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Entre os pontos destacados estão as sete conquistas obtidas na Fórmula 1. Foram quatro títulos com pilotos, sendo dois com Michael Schumacher, em 1994 e 1995 e outros dois com Fernando Alonso, em 2005 e 2006, e mais três mundiais de construtores; um com a Benetton em 1995 e dois com a Renault, 2005 e 2006.
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Briatore também comentou sobre o incidente envolvendo o piloto brasileiro Nelsinho Piquet durante do Grande Prêmio de Cingapura.
“Eles me culparam por tudo, mas depois fui inocentado por um tribunal de Paris”, lembra.
No entanto, o ponto alto da entrevista está a sua relação com Fernando Alonso.
O italiano diz não se arrepender de nada na carreira do piloto nascido nas Astúrias, exceto por um detalhe, sua saída da Renault.
“A única merda foi que ele foi para a McLaren. O grande arrependimento é a Ferrari, ele perdeu dois campeonatos mundiais por razões fora de seu controle”, comentou Briatore.
O primeiro, em 2010, já estava ganho e houve um erro do muro. Foi muito difícil, eu nunca tinha visto Fernando chorar. A história da F1 teria mudado. No ano seguinte, com uma motivação incrível, ele teria vencido novamente e Domenicali e Montezemolo teriam ficado. Os mal-entendidos surgiram após esse episódio”, comentou o italiano.
O ex-chefão de equipe na Fórmula 1 destacou ainda que Senna e Schumacher são os melhores pilotos que ele já viu e revela um desejo seu:
“Porque não podíamos vê-los competir um contra o outro e depois com Fernando . Se ele tivesse um time, ele o teria escolhido. Ele é um Rottweiler e comete poucos erros “, acrescenta
Briatore aproveitou para apontar seus três pilotos favoritos atualmente: Hamilton, Verstappen e Leclerc.
Ele ainda demonstrou estranheza ao fato da Ferrari não vencer um mundial de pilotos desde 2007. Naquele ocasião, Kimi Raikkonen foi o campeão.
“Ainda não entendo como a Ferrari não vence : tem financiamento, tem uma história, tem macânicos muito bons, acho que falta um elo para tudo”, conclui.
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