Home Futebol Ancelotti afirma que o mundo será outro após pandemia: “É como uma guerra e depois o pós-guerra chegará”

Ancelotti afirma que o mundo será outro após pandemia: “É como uma guerra e depois o pós-guerra chegará”

 

Cido Vieira
Cido Vieira é um jornalista graduado no Centro Universitário Uninter que trabalha como redator no Torcedores.com desde 2017, com cobertura focada em futebol brasileiro e mídia esportiva. Acumula dentro de sua trajetória na profissão experiência na área radiofônica, sendo setorista de clubes pernambucanos, cobrindo Brasileirão e Copa do Nordeste.

 

Treinador ainda lamentou as inúmeras mortes em seu país por conta da Covid-19

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Respeitando a quarentena enquanto aguarda o retorno do futebol no Velho Continente, o experiente técnico Carlo Ancelotti concedeu uma entrevista exclusiva ao jornal francês “L´Équipe”, onde relata a sua rotina e mostra preocupação com o cenário atual e também pós-coronavírus.

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“Temos o direito de sair uma vez por dia, mas tento não fazer muito. Fico em casa o máximo possível, é importante, vejo o que está acontecendo na Itália e não quero correr nenhum risco, nem para mim nem para aqueles ao meu redor “, conta o treinador do Everton, que segue mantendo contato com os seus jogadores.

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“Eu assisto nossos jogos e mantenho contato com os jogadores. Não os ligo regularmente, mas a equipe técnica envia orientações para mantê-los em boas condições físicas”.

Apesar do desejo de retomar as atividades, Ancelotti frisa a importância de todos estarem protegidos durante a pandemia, e analisa que todos os times deveriam voltar aos treinamentos em um mesmo período, para evitar que alguém saia em vantagem.

“O importante é que todas as equipes voltem ao mesmo tempo e não haja vantagens, em quinze dias o jogador pode estar pronto. A primeira coisa é garantir que todos estejam protegidos. Os jogadores, é claro, mas Também pessoas que trabalham em um jogo, como jornalistas, funcionários de segurança … Jogar a portas fechadas não é o melhor, mas pode ser uma opção”, pontuou o experiente treinador.

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Questionado sobre a real situação da Itália, – país com o maior número de óbitos pela doença no mundo – Ancelotti externou a preocupação com o número elevado de mortes diárias, mas destacou as ações que o governo tem tomado para contornar o cenário.

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“Continuo preocupado que o vírus continue matando mais de 600 pessoas por dia. É muito doloroso ouvir que muitos dos meus compatriotas morrem todos os dias. Acho que a Itália fez um bom trabalho em um contexto muito difícil, nunca antes. O governo tem sido rigoroso e tomou o assunto com suas próprias mãos “.

“O mundo está mudando. Nunca será o mesmo para todos. É como uma guerra e depois será como um pós-guerra”.

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