Home Extracampo Ídolos do Grêmio que estão no grupo de risco falam sobre prevenção contra o novo coronavírus: “Não podemos facilitar”

Ídolos do Grêmio que estão no grupo de risco falam sobre prevenção contra o novo coronavírus: “Não podemos facilitar”

Reportagem do Torcedores.com conversou com ex-jogadores do Grêmio que são considerados do grupo de risco da doença

Gabriel Girardon
Colaborador do Torcedores.com.

Reportagem do Torcedores.com conversou com ex-jogadores do Grêmio que são considerados do grupo de risco da doença

A pandemia do novo coronavírus trouxe ao mundo vários alertas sobre os cuidados necessários contra o contágio da doença, a Covid-19. Todos devem ter as mesmas precauções, mas números mostram um índice de fatalidade em maior quantidade em determinada faixa etária. A maioria dos casos são de pessoas acima dos 60 anos, sendo consideradas “as mais vulneráveis”, segundo o Ministério da Saúde.

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Com isso, a reportagem do Torcedores.com conversou com alguns ídolos do Grêmio para saber como estão lidando com a situação. O ex-goleiro Mazarópi, 67 anos, campeão do mundo em 1983, destacou a importância de se prevenir.

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“Esse momento é bastante complicado. Acho que todos nós temos que ter a consciência da seriedade da situação e estar atento a todas as recomendações que têm sido passadas para que possamos nos tornar fortes e acabar de vez com essa pandemia. Depende muito de todos nós, de fazermos a nossa parte”, disse Mazarópi, afirmando estar há praticamente duas semanas em casa, em Esteio, na região metropolitana de Porto Alegre.

O ex-atleta costuma participar de eventos do Grêmio, muitos em cidades do interior do Rio Grande do Sul. No mês de abril, no entanto, todos foram cancelados. Em meio a esse período delicado, Mazarópi levantou uma preocupação:

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“Não podemos facilitar. Se pegar uma quantidade enorme de gente contagiada, não sei se a estrutura que temos no Brasil hoje ia suportar isso. Por isso digo que temos que ter a consciência de estarmos fazendo a nossa parte e juntos nos tornarmos fortes”.

Para concluir, o ex-goleiro aproveitou para dizer que, além dos devidos cuidados, essa fase em que todos estão passando pode servir também para pensar em questões sociais.

“É um momento de reflexão também. Todos estamos no mesmo patamar. (Para a pandemia) Não existe cor, raça, religião, situação econômica. Num momento desse temos que refletir um pouco, mudar comportamentos e ver que somos tomos iguais”, avaliou.

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A importância de ficar em casa

Outros dois ex-jogadores com história no Grêmio relataram como estão enfrentando a pandemia. Nos discursos, o reforço de que é importante permanecer isolado em casa o maior tempo possível.

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Aos 60 anos, o ex-volante China, outro campeão da América e mundial em 1983, mora em Cachoeirinha, também próximo da capital gaúcha. Atualmente, trabalha no clube onde é ídolo. Junto com a mulher e os três filhos, ele vem se preservando do contato externo e tomando todas as medidas.

“Tenho ficado o máximo de tempo dentro de casa. O Grêmio nos deu esse tempo de recesso. Saio o mínimo possível. Nesses últimos quatro dias, se saí duas vezes, foi muito”, afirmou China, que revelou se exercitar em casa para “não ficar parado”.

“Minha esposa tem saído para trabalhar, faz meio expediente. Chega em casa, deixa o calçado na rua, roupas vão para lavar, álcool gel. Máximo de cuidado a gente procura se prevenir”, prosseguiu o ex-jogador. Ele ainda contou que haveria um torneio de seleções de futebol de areia no qual participaria. No entanto, assim como vários eventos mundo afora, foi cancelado.

Em São João da Barra, no Norte Fluminense, no Estado do Rio de Janeiro, vive o ex-atacante César. O autor do gol do título da Libertadores de 1983 engrossa o discurso dos ex-companheiros quando o assunto é o cuidado com o coronavírus.

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“Estou tendo as recomendações da Secretaria de Saúde, fico de quarentena, me cuidando e cuidando dos outros. Aqui no (Estado) Rio de Janeiro começou a campanha e todo mundo fazendo sua parte. Estou fazendo a minha. Vou fazer 64 anos e tenho que me cuidar”, exaltou. “Menos contato possível com aglomeração, só saio necessário para ir à farmácia, padaria. De resto, fico em casa”, completou César.

Até esta quarta-feira (25), o número de casos no Brasil, segundo o Ministério da Saúde, era de 57 mortes e 2.433 casos confirmados de coronavírus (Covid-19). Os dados serão atualizados em breve.

 

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