Home Mídia Esportiva Neto discorda de redução salarial dos jogadores, argumenta dívidas e dispara: “se fosse eu tava preso”

Neto discorda de redução salarial dos jogadores, argumenta dívidas e dispara: “se fosse eu tava preso”

Ex-jogador se mostrou indignado no programa Os Donos da Bola desta quarta-feira (25)

Octávio Almeida Jr
Jornalista graduado pela Universidade da Amazônia (UNAMA), 29 anos. Repórter de campo pela Rádio Unama FM em duas finais de Campeonato Paraense (anos 2016 e 2017). Repórter no site Torcedores.com desde 2018.

Ex-jogador se mostrou indignado no programa Os Donos da Bola desta quarta-feira (25)

Uma possível redução salarial dos jogadores que atual no futebol brasileiro incomoda Neto. Na edição desta quarta-feira (25) do programa Os Donos da Bola, o ídolo corintiano avaliou que os pagamentos devem ser feitos integralmente.

Neto argumentou que os clubes, em sua maioria, são mal geridos e têm altas dívidas para com o governo federal.  “Vou dar uma letra aqui pra vocês”, avisou.

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“Quando os presidentes dos clubes vêm, num momento como esse (de pandemia do coronavírus), ‘ah, não tem dinheiro’. Mas pera aí, vocês acabaram com os clubes”, observou Neto.

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“A maioria dos clubes brasileiros foi quase decepada pelos presidentes de clubes, o que estão, os que estavam e os que já morreram”, prosseguiu 

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“Vocês deixaram dívidas trilhardárias, pra todo mundo! E agora num momento como esse vocês ficaram bonzinhos?”, questionou.

“Só o Corinthians deve pra União R$ 700 milhões. Atlético-MG R$ 350 (milhões). Vasco R$ 250 milhões! Botafogo, R$ 250 (milhões), Flamengo R$ 220 (milhões), Fluminense R$ 170 (milhões), Guarani R$ 140 (milhões)”, enumerou Neto.

“Se fosse eu, você que tá em casa, o Fernandinho (Fernandes), o Edilson, a gente tava preso, ou não ia ter aonde morar! A gente ia ter tudo sujo. Mas aí os clubes vêm agora dando de coitadinho, espera um pouquinho!”, exclamou.

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De acordo com informações do site UOL, o assunto da redução salarial surgiu porque, segundo alegação dos clubes, muitos patrocinadores solicitaram a suspensão dos contratos. Isso porque o futebol está paralisado por tempo indeterminado, ou seja, as marcas das empresas não são expostas.

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Ainda em consonância com o portal de notícias, 50 clubes (das Séries A, B e C do Brasileirão) se reuniram e formularam a seguinte proposta: antecipação de 30 dias de férias e redução salarial em 50% a partir do 31° dia. 

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