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Tinga esclarece polêmica após ser acusado de ajudar no discurso de Bolsonaro

Tinga afirma não ter tido participação no discurso e diz que sua ida ao Planalto foi para tratar de assuntos relacionados ao futebol

Jeff Macedo
Colaborador do Torcedores.com.

Tinga afirma não ter tido participação no discurso e diz que sua ida ao Planalto foi para tratar de assuntos relacionados ao futebol

Paulo César Tinga, ex-jogador de Grêmio, Internacional, foi uma das pessoas que estiveram no Palácio do Planalto  na terça-feira. O jogador se encontrou com Jair Bolsonaro enquanto o presidente preparava discurso sobre a pandemia do novo coronavírus.

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O jogador teve seu nome ligado ao discurso feito pelo presidente, porém, Tinga veio a público para esclarecer a situação e dizer que não teve nada a ver com a fala de Bolsonaro.

“Há duas semanas recebi uma ligação do ministro da Cidadania Onyx Lorenzoni que queria conversar sobre futebol e questões sociais. Nesse mesmo dia, Lorenzoni me convidou a ir à Brasília para ouvir minha opinião sobre o tema. A reunião foi agendada para essa terça-feira, dia 24 de março. Ao término, o ministro me levou até ao gabinete da presidência da república para me apresentar ao presidente Jair Bolsonaro”, escreveu o jogador em uma rede social.

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O jogador seguiu dizendo: “Nosso encontro não fazia parte da agenda presidencial, muito menos para tratar de qualquer assunto de caráter oficial. Nos poucos minutos em que estive no gabinete, conversamos apenas sobre amenidades. Em instante nenhum foi sequer ventilado que o presidente iria fazer um pronunciamento à nação no período da noite.”, disse.

Em entrevista à Rádio Gaúcha, Tinga afirmou não ser a primeira vez que visitou o Palácio do Planalto, a ida anterior foi no governo Dilma. O jogador ainda afirmou que não tem nada com o governo de Bolsonaro e lamentou

“A última vez que estive lá foi para conversar com a Dilma, em 2013, que também era sobre futebol. Eu não sei onde é, tem vários prédios. Onde o Onyx estava era um e lá (local em que encontrou Bolsonaro) era outro. Só quero dizer que não tenho nada a ver com o discurso. Falar isso é imprudente, não faço parte do governo e quem sou eu para ajudar em discurso? Agora eu sei na prática o que é fake news”.

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