Ex-jogador também disse que não lamenta a aposentadoria e comentou sobre a redução salarial dos jogadores do futebol brasileiro, em virtude da pandemia
Pentacampeão mundial pela seleção brasileira em 2002, Kaká lamentou a prisão de Ronaldinho Gaúcho. A dupla conquistou o título da competição internacional disputada na Coreia do Sul e do Japão. Ronaldinho está preso no Paraguai em virtude de um suposto uso de documentação falsa.
“É muito triste ver o Ronaldinho passando por essa situação. A minha torcida é pra que isso se resolva da melhor maneira, o mais rápido possível. Que a gente possa ver o Ronaldinho como sempre viu: ele sorrindo, brincando, se divertindo”, disse Kaká, no programa Jogo Aberto desta quarta (25).
Pandemia traz oportunidades
O ídolo são-paulino também falou sobre o coronavírus. Segundo dados publicados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença atingiu 375.498 pessoas e matou 16.362. 195 países já foram afetados.
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A pandemia, entretanto, pode ajudar a população mundial, na opinião de Kaká. ““Realmente é um momento muito especial na vida de todos nós, única. Eu converso com pessoas mais velhas, mais experientes e ninguém nunca passou por essa situação”, relatou.
“Tá sendo um momento de muitas reflexões, coisas acontecendo, decisões. Acredito que é um momento que a gente tem que aproveitar. Muitas oportunidades pra a gente crescer e sair dessa situação ainda melhor”, finalizou Kaká.
Veja a seguir outros assuntos da entrevista concedida por Kaká:
Redução de salário dos jogadores (1m40) – “Esse tema, realmente, é muito delicado. Eu acho que a gente vai entrar num momento onde todo mundo vai ter que ceder. Esse equilíbrio da balança vai ser o grande segredo, entre saúde e economia. Você pode não ser influenciado pelo vírus, mas pela economia. Fazer essa balança vai ser muito difícil. Os atletas vão ter que se adaptar porque a corda vai arrebentar no clube, nas confederações e no governo em geral”
Aposentadoria não podia ser adiada? (3m56) – “Eu acredito, realmente, que eu parei no momento que eu tinha que parar. Porque eu não sinto falta nenhuma de estar no campo. A saudade que eu tenho é muito boa do tempo que eu vivi. Minha decisão de parar foi muito consciente, planejada”
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