Home Futebol “Vi gente caindo do nada”, diz Marcelo Moreno sobre coronavírus na China

“Vi gente caindo do nada”, diz Marcelo Moreno sobre coronavírus na China

Atacante do Cruzeiro relata momentos de pânico que presenciou quando atuava no futebol asiático, onde defendeu por último o Shijiazhuang Ever Bright

Patrick Monteiro
Repórter do Torcedores com passagens por: jornal O Fluminense (Niterói/RJ) e diário Lance. Comentarista e narrador na extinta Rádio Fluminense AM 540, onde apresentou os programas "Futebol Internacional" e "Jornada Esportiva". Ex-colunista do site Chelsea Brasil. Cobriu, in loco, a Copa do Mundo FIFA 2014, incluindo a grande final (Alemanha x Argentina), entre outros eventos, como Rio Open de tênis, Copa Brasil de Vela e Conmebol Libertadores.

Atacante do Cruzeiro relata momentos de pânico que presenciou quando atuava no futebol asiático, onde defendeu por último o Shijiazhuang Ever Bright

Antes de retornar ao Cruzeiro, Marcelo Moreno defendia o Shijiazhuang Ever Bright, em sua quinta temporada na China, onde vestiu as camisas de três clubes diferentes. Na última segunda-feira (23), em participação no programa “Bem, Amigos”, do SporTV, ele relatou momentos de pânico que presenciou no país asiático, por causa da pandemia do novo coronavírus, e destacou a importância de seguir as orientações das autoridades da saúde.

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“Tenho amigos que passaram por tudo desde o início, que me contaram coisas… Eu vivenciei algumas coisas tristes e meus amigos também. Vi gente com o vírus caindo do nada, e isso foi crescendo a cada dia, semana. Era muito difícil de acreditar no que aconteceu. Acho que eles tomaram a decisão da quarentena no momento certo. Tanto que estão tendo os resultados agora. Não há mais transmissão local na China. E acaba sendo um exemplo para o mundo, mostra como acatar as ordens do governo é importante”, disse.

Boliviano, o atacante detalhou ainda o cenário da nação sul-americana: “É um momento muito crítico para a Bolívia. Minha família mora em Santa Cruz de la Sierra. É triste. A gente tem que se unir neste momento. Lá, a quarentena é um pouco mais rígida que no Brasil. Não se pode nem circular de carro. Quem sai leva multa e pode até ser detido e passar uma noite na delegacia. Mas é necessário para eles se cuidarem. É um momento para a gente se unir e lá está tendo união”, finalizou.

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