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Massimo Cellino se referiu ao coronavírus como um “praga”. De acordo com ele, a única saída para a situação é o cancelamento total da temporada
A situação na Itália não anda nada bem. O país vai passando atualmente por um dos momentos mais terríveis em toda a sua história. De acordo com dados oficiais, só nas últimas 24 horas, quase 800 mortes foram registradas em solo nacional por causa do surto do coronavírus.
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Abaixo disso está o mundo do esporte. Como não poderia deixar de ser diferente, o futebol italiano está sendo altamente prejudicado. O Campeonato Italiano, que é conhecido mundialmente como Série A, está paralisado. Dirigentes esperam que o torneio seja normalizado com uma possível melhora nos números do surto no país.
Mas nem todo dirigente pensa assim. Neste domingo (22), o presidente do Brescia, Massimo Cellino, pediu que a temporada do futebol italiano fosse toda cancelada. De acordo com ele, esta é a melhor saída diante daquilo que ele chamou de “praga do coronavírus”. Vale lembrar que a Organização Mundial de Saúde (OMS) não trata a situação com essa palavra e sim como “pandemia”.
O que diz o presidente
Vale lembrar que o Brescia é o lanterna do Campeonato Italiano. Seja como for, Cellino é um dos mais importantes dirigentes de futebol do país. De acordo com ele, as pessoas ainda não estão levando a pandemia à sério e isso pode ser um problema difícil de ser solucionado.
“Você não precisa pensar em quando começar de novo (o campeonato), mas se vai sobreviver”, disse ele ao jornal Corriere dello Sport. “Tudo precisa ser mudado para a próxima temporada. Está na hora do realismo, senhores. Estamos vivendo uma praga”, disse ele.
“Não dá mais pra jogar este ano. Pense no próximo. Algumas pessoas ainda não percebem o que está acontecendo e são piores que o vírus. Não acredito em milagres, parei de fazer isso há muito tempo”, completou.
De acordo com dados oficiais, a Itália já registrou cerca de 4,800 mortes diante do surto que assola o país. Ainda não há uma data específica para a volta do futebol por lá.
