Dia Internacional contra a Discriminação Racial é realizado neste sábado (21)
O racismo é um dos maiores males do século e, infelizmente, ainda está presente no futebol, especialmente em regiões da Europa.
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No Dia Internacional contra a Discriminação Racial, realizado neste sábado (21), veja 10 jogadores de futebol que são símbolos na luta contra o racismo:
Aranha
O ex-goleiro foi vítima de racismo no caso mais emblemático do futebol brasileiro. Vários torcedores do Grêmio imitaram macacos para o jogador, que estava no Santos, em 2014. Aranha virou símbolo contra o ato discriminatório, fez a denúncia, prestou depoimento e o time gaúcho foi excluído da Copa do Brasil.
Tinga
O volante estava no Cruzeiro, em 2014, quando entrou em campo e viu todo o estádio, cheio de torcedores do Real Garcilaso, do Peru, imitar macacos. Tinga se revoltou e após a partida deu declarações fortes contra a discriminação racial. A FIFA repudiou o time peruano.
Taison
O brasileiro do Shakhtar Donetsk foi protagonista em 2019 ao se revoltar quando foi xingado e sofreu insultos raciais em uma partida do Campeonato Ucraniano. O jogador colocou o dedo médio em riste para a torcida adversária e deixou o gramado com o jogo em andamento. Taison foi expulso pela atitude, mas jamais se arrependeu.
Moussa Marega
O atacante malinês do Porto teve atitude semelhante durante partida contra o Vitória de Guimarães, pelo Campeonato Português. O jogador marcou o gol da vitória e deixou o gramado após sofrer racismo.
Romelu Lukaku
A Itália se tornou um antro de manifestações racistas de torcidas contra jogadores negros. Lukaku se tornou um dos três maiores porta-vozes contra a discriminação no país.
“Senhoras e senhores, estamos em 2019. Ao invés de avançarmos, estamos regredindo e, como jogadores, temos de nos unir e nos pronunciarmos sobre esses casos, para manter o jogo limpo para todos”, escreveu o belga.
https://www.instagram.com/p/B4YE3QNh3S-/
Kalidou Koulibaly
O zagueiro senegalês do Napoli foi mais um a sofrer com torcedores racistas e foi mais um a se posicionar.
“Tenho orgulho da cor da minha pele. Orgulho de ser senegalês, francês e napolitano: um homem”, publicou o defensor no Twitter.
Mario Balotelli
O atacante do Brescia foi mais um exemplo que sofreu em campo e decidiu deixar o gramado após atos de racismo. O jogador, porém, não recebeu apoio nem do presidente de seu clube, que o criticou.
“Aqui, amigos, já não tem mais a ver com futebol. Estão insinuando a situações sociais e históricas maiores que vocês, pequenos seres. Estão ficando loucos. Acordem, ignorantes. Vocês são a ruína. Essas pessoas deveriam ser banidas da sociedade, não só do futebol. Basta.”
Paul Pogba
O jogador do Manchester United sofreu racismo nas redes sociais e não deixou de se posicionar contra os racistas.
“Meus ancestrais e meus pais sofreram para que minha geração fosse livre, hoje, para pegar um ônibus, trabalhar e jogar futebol. Insultos racistas são ignorância e só podem me deixar mais forte e me motivar para lutar pela próxima geração”, escreveu o francês.
My ancestors and my parents suffered for my generation to be free today, to work, to take the bus, to play football. Racist insults are ignorance and can only make me stronger and motivate me to fight for the next generation. pic.twitter.com/J9IqyWQj4K
— Paul Pogba (@paulpogba) August 25, 2019
Georginio Wijnaldum
O meia do Liverpool se posicionou em suas redes sociais e o caso sequer foi com ele. Torcedores de um time da segunda divisão holandesa cometeram atos discriminatórios em uma partida e foram recriminados pelo atleta.
“Ações têm de ser tomadas contra esse tipo de coisa; e não só contra o racismo. Uma saudação nazista também aconteceu. Como você pode fazer isso? É muito desrespeitoso. Não pode ser aceito. A punição tem que ser tão forte que ninguém fará isso.”
Raheem Sterling
O atacante do Manchester City foi mais um astro da Premier League a entrar na luta contra o racismo. O jogador foi vítima em vários jogos da atual temporada.
“Na minha opinião, as pessoas que mandam no jogo não estão fazendo nem perto do necessário para resolver isso. E isso não é bom o suficiente. Não sei quanto tempo vai demorar para as coisas mudarem, mas temos que começar agora. Não quero que a próxima geração de jogadores negros tenha que lidar com esse mal.”