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Gestão Mário Bittencourt renovou com Igor Julião, Pablo Dyego e Frazan por dois anos. Capitão Digão, que retorno ao clube, assinou por três
O zagueiro Frazan, de 23 anos, acertou nesta quinta-feira (19) a renovação de seu contrato com o Fluminense por mais dois anos. A negociação já havia sido encaminhada pela diretoria no início da temporada. O jogador se recupera de uma cirurgia no joelho direito só voltará no segundo semestre. A diretoria tricolor tinha pressa de fechar o negócio já que o vínculo anterior terminaria em dezembro deste ano. Ou seja, a partir de junho, Frazan já poderia assinar um pré-contrato com qualquer clube e deixar as Laranjeiras de graça. Formado em Xerém, o zagueiro vinha despertando o interesse de clubes do exterior.
A medida foi a mesma adotada nos casos do lateral-direito Igor Julião, que em novembro do ano passo teve o seu contrato renovado com o Fluminense até dezembro de 2021, e do atacante Pablo Dyego, que também no final da temporada passada assinou o um novo acordo até o mesmo período. Ambos renovaram por mais duas temporadas. O que une as três negociações é que são três jogadores formados em Xerém, mas muito contestados pela torcida e que nunca conseguiram se firmar entre os profissionais, com regularidade de atuações e jogos. O detalhe é que historicamente a torcida tricolor costuma ter paciência com a molecada que chega de Xerém.
Frazan, por exemplo, subiu para o profissional em 2017 e disputou 34 jogos com a camisa do Flu, a maioria saindo do banco de reservas. Marcou o seu primeiro gol entre os profissionais no ano passado, contra o Athlético-PR. O jogador fez bons jogos na temporada ano passado, em momentos difíceis para a equipe, mas nunca chegou ao ponto de conquistar a confiança da torcida e dos treinadores que passaram pelo clube, se firmando como titular.
Igor Julião é um pouco mais velho, tem 25 anos. Foi promovido aos profissionais em 2013, que foi justamente uma das temporadas em que mais atuou, com 22 partidas. Acabou não se firmando e depois foi emprestado pelo Fluminense para diversas equipes como ABC, Ferroviária e Macaé, além de dois dos EUA. Fez parte também do fracassado projeto Flu-Samorin e retornou em 2018. Ao todos, são 62 jogos no time principal e nenhum gol marcado.
Pablo Dyego tem apenas 37 partidas no currículo como profissional do Flu, mas soma quatro gols marcados. Subiu para o profissional em 2018 e terminou o ano até de certa forma valorizado, entrando bem em alguns confrontos. Em 2019, porém, teve poucas oportunidades. Foi outro jogador emprestado para clubes do exterior ainda na base (Suécia, Polônia, Canadá e EUA).
Juntos, os três custam ao clube cerca de 130 mil, sendo que Frazan naturalmente teve um reajuste. Não é nenhum valor absurdo, levado em consideração que são jogadores formados pelo Fluminense. Em dois anos, somados os encargos trabalhistas, o Flu terá um gasto que ultrapassa R$ 4 milhões.
Capitão também renovou
Outro jogador revelado em Xerém e que recentemente renovou com o Fluminense foi o zagueiro e capitão Digão. Mas, neste caso, a situação é diferente. Digão já tem 31 anos e renovou por três temporadas. Ele ficou fora do Fluminense por cinco anos, deixando o tricolor em 2013 e voltando em 2018. Retornou valorizado após passagem pelo Cruzeiro, mesmo sem ser titular da equipe mineira, que vinha enfileirando títulos. No entanto, Digão tem uma estrada de 166 jogos 9 gols pelos profissionais. Até sofrer uma lesão muscular, vinha sendo titular novamente com o técnico Odair Hellmann, mesmo a torcida em peso preferindo a dupla atual, formada por Matheus Ferraz e Nino. Digão, no entanto, até por sua liderança, é muito respeitado no clube e também pelo elenco.
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