Caso seja necessário, Palmeiras deve estar pronto para a ajudar a população a combater a Covid-19
A Gripe Espanhola afetou 2/3 da população paulistana em apenas dois meses de 1918. A letalidade foi muito maior do que o coronavírus. Quase 30% da população mundial foi afetada. Mais de 5% morreram. Em São Paulo estimam-se 6 mil mortos.
Tudo foi fechado. Ou parado. Cemitérios ficaram abertos 24 horas. Carroças chegavam a levar vários corpos para enterros também porque os velórios acabaram proibidos. O serviço funerário não tinha como atender aos vários chamados nas residências.
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Algumas entidades ajudaram como podiam no atendimento aos pacientes. Os clubes Paulistano e Palestra Itália foram algumas delas. A sede social palestrina, na rua Líbero Badaró, 41, no centro da capital, virou hospital improvisado.
Trinta leitos foram oferecidos à população, administrados pela Cruz Vermelha, além do presidente do clube Valentino Sola e do sócio Giuseppe Vaccaro. No fim de outubro de 1918 começou a funcionar o hospital palestrino. O espaço também serviu para a coleta de roupas. Onze entidades e famílias ligadas ao clubes pagaram a conta. Entre elas o diário Fanfullla, órgão de imprensa da comunidade italiana que foi o pai do próprio clube, ao publicar q carta que congregou os fundadores, em 1914.
A foto do texto do livro oficial do centenário do Palmeiras, escrito por mim, fala da maior conquista do clube em 1918.
Algo que todos os clubes podem repetir agora com o coronavírus.
Se necessário for.
O Palmeiras pode repetir a história como necessidade.
Avanti!
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