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Decisão tomada pela equipe suíça foi bastante criticada pelo sindicato de jogadores do país
O jornal Blick, da Suíça, relata nesta quinta-feira (19) que o FC Sion demitiu alguns jogadores de seu elenco, sem aviso prévio, devido às consequências financeiras da pandemia causada pelo Coronavírus.
Christian Constantin, presidente da equipe, enviou uma carta ao jornal suíço, para justificar o ato. “Somos privados de toda a nossa renda. Somos proibidos de oferecer o trabalho a eles e eles são proibidos de executá-los”, afirmou o mandatário.
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Ainda de acordo com o Blick, foram nove os jogadores do Sion que tiveram contratos rescindidos. Foram os casos de Johan Djourou, Pajtim Kasami, Alex Song, Ermir Lenjani, Xavier Kouassi, Seydou Doumbia, Mickael Facchinetti, Christian Zock e Birama Ndoye.
Por outro lado, o sindicato suíço de jogadores (SAFP) já anunciou uma objeção. O SAFP também relata que outros clubes estão pressionando cada vez mais os jogadores. “O esforço unilateral de pressão, às vezes combinado com ameaças de que novos contratos não serão concluídos, não é aceitável”.
“Nesse curto período de tempo, era impossível esclarecer o assunto com seriedade. Ninguém estava disponível no clube para consultas. Os curtos prazos para as decisões também são estranhos. O que o FC Sion estava fazendo é tudo menos correto”, encerra o SAFP.
Na Suíça, o estado de emergência foi declarado há alguns dias e não haverá jogos da Super League até o dia 30 de abril.
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