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Javier Tebas destaca crescimento do número de infecções entre os jogadores e deixa incerta presença de público nos estádios
Maio. Este é o mês que pode marcar a retomada do futebol europeu, paralisado, assim como nos demais continentes, por conta da pandemia mundial do novo coronavírus. Em entrevista ao diário espanhol Marca, Javier Tebas, presidente da La Liga, deu detalhes sobre o planejamento das federações e da Uefa na busca por uma solução para o calendário. No entanto, ele não escondeu que o número de casos de atletas com a Covid-19 segue preocupando.
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“Cada vez detectamos mais infecções porque estamos na curva ascendente (da contaminação) e assim estaremos durante as próximas duas semanas, no mínimo. Não somos diferentes do restante da sociedade”, disse.
“(A expectativa é) Que em meados de maio possamos retomar todas as competições europeias. Todas. Dependerá de como evoluir a pandemia. Também poderá ser antes, mas essa é a data com que trabalhamos como limite para poder começar”, afirmou.
Tebas não confirmou se, na volta das partidas, haverá presença de público ou portões fechados. As federações trabalham juntas para, aos poucos, eliminarem os obstáculos.
“Dependerá das autoridades sanitárias de cada país. Preparamos os calendários de mais de 30 ligas. Tem de ser tudo em conjunto”, ponderou.
Questionado sobre a hipótese de haver modificações nos regulamentos e nos formatos de disputa dos certames nesta temporada ou em 2020/2021 para ajustar o calendário diante da pandemia, o representante máximo do Campeonato Espanhol demonstrou otimismo. Javier acredita que não vai ser necessária este tipo de alteração.
“Não queremos mudar nenhuma temporada. Trabalhamos com cenários a curto prazo. Se não for possível, infelizmente teremos tempo para pensar no longo prazo”, declarou.
De acordo com o dirigente, as ligas do continente voltarão em conjunto: “Todas ao mesmo tempo. Creio que a Uefa está conosco. Estamos tentando retomar todas as competições. É impossível retomar só a da Espanha”, destacou Tebas, que também não vê futuros problemas com relação às férias dos atletas.
“Não penso que os jogadores de futebol considerem sequer que terão de desistir das suas férias. Além disso, muitos iriam competir na Eurocopa e terminariam a temporada em 13 de julho. Será muito similar. Não será um problema”, projetou.
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