Thomas Bach mantém cautela sobre adiar os jogos olímpicos devido a pandemia do coronavírus
O Comitê Olímpico Internacional (COI) procura tratativas para impedir o adiamento dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, em julho e agosto deste ano. Diante disto, o presidente do comitê, Thomas Bach, insiste em manter os jogos mesmo com a pandemia do coronavírus.
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“Temos mais de quatro meses ainda (para a Olimpíada) e vamos realizar esta ação. E vamos continuar agindo de forma responsável, de acordo com os interesses dos atletas”, declarou Bach.
Declarações estas que não foram bem vistas por parte da imprensa e de alguns ex-atletas. Para o britânico Matthew Pinsent, destaque do remo nas décadas de 1990 e 2000, Bach parecia “surdo” na conversa com os atletas.
“O instinto de segurança (sem mencionar a necessidade de obedecer as instruções dos governo no ‘lock down’) não é compatível com a rotina de treinos, viagens e foco numa cada vez mais iminente Olimpíada”, disse o ex-atleta, nas redes sociais. “Nos mantenha seguros. Cancele”, afirmou.
Seguindo a mesma linha, a canadense Hayley Wickenheiser atacou diretamente o COI devido à decisão de manter a data da Olimpíada.
“Acho que a posição do COI em insistir que o evento vai acontecer, com tanta convicção, é algo insensível e irresponsável dado o momento atual da humanidade”, criticou jogadora de hóquei.